segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Mapas Mentais de História - Descomplica

O Mundo e Grande Guerra


O caminho para Segunda Guerra Mundial

Segunda Guerra Mundial

 
Guerra Fria


O Mundo e a Grande Guerra

O século XIX foi muito interessante para a Europa, já que consolidou ainda mais seu domínio mundial e foi marcada um grande clima otimista. Entretanto, apesar do aparente equilíbrio, a Europa vivia um clima muito tenso devido à política expansionista dos países e, ao mesmo tempo, a falta de territórios que já não fossem explorados. O capitalismo, trazido à tona pela revolução industrial, fez com que a busca por matéria-prima e novos locais para investir o capital excedente traçassem um novo rumo para o continente, desembocando no que ficou conhecida como a Grande Guerra ou Primeira Guerra Mundial.

Antecedentes

Os antecedentes da Primeira Guerra Mundial são as rivalidades entre Inglaterra e Alemanha (ocasionadas por disputas territoriais), entre França e Alemanha (revanchismo devido à Guerra Franco-Prussiana: entrega de Alsácia-Lorena), o Pan-Eslavismo Russo (devido aos interesses imperialistas russos), o nacionalismo Sérvio e a questão entre Rússia e Alemanha, sobre a construção da estrada de ferro Berlim-Bagdá (império otomano). A Europa estava à beira do caos devido à disputa que levou a um choque na busca por áreas de controle. Foi então que o Império Austro-húngaro enviou o arquiduque Francisco  Ferdinando à Bósnia e, quando ele chega ao país, é assassinado por um estudante sérvio residente na Áustria . Esse atentado foi conhecido como “Atentado de Sarajevo” (28/jun/1914) e foi o estopim para a Primeira Guerra Mundial.
Mapa Mental: O Mundo e a Grande Guerra
Assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando

A Grande Guerra

  • Guerra de Movimento: Momento inicial do conflito – Deslocamento das tropas sobre as nações inimigas, ainda sem grandes conflitos diretos (Alemanha tem destaque nesse momento).
  • Guerra de Trincheiras: Formação dos inúmeros campos de batalha com trincheiras, com perdas incalculáveis.
  • Ofensivas Finais:
    • Saída da Rússia em 1917;
    • Tratado de Bret-Litovsky (março/1918): não-agressão entre Alemanha e Rússia, que sai da Primeira Guerra Mundial para a Revolução de 1917;
    • Entrada dos EUA no conflito;
    • Vitória da Entente e hegemonia dos norte-americanos;
    • Rendição Alemã.
Você também pode conferir como uma quadrilha de festa junina te ajuda a ensaiar os passos da Primeira Guerra Mundial e, depois, treinar todo o seu conhecimento adquirido com o resumo, mapa mental e lista, resolvendo exercícios de vestibular sobre o assunto!

Caminhando para a Segunda Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial deixou ainda muitos assuntos mal resolvidos na Europa. O Revanchismo da Alemanha, humilhada pelo Tratado de Versalhes e a falta de representatividade da Itália foram alguns desses assuntos. Esse revanchismo deu margem para que governos totalitários que pregassem a superioridade desses povos fossem aceitos em seus respectivos territórios. Além disso, a crise de 1929, que foi uma crise essencialmente capitalista, desestabilizou a Europa e abalou a confiança no modelo liberal. Paralelo a isso, o socialismo russo se fortalecia e ganhava maior visibilidade. Percebendo essa fragilidade na Europa os governos totalitários perceberam que esse era o momento de tornar suas propostas viáveis, e foi. Foi retomada então a proposta expansionista, que, conforme ultrapassou os limites estabelecidos, como a própria anexação nazista à Áustria e o descumprimento do tratado com Stalin de não mais se expandir, Hitler inicia um dos conflitos mais violentos da história da humanidade.

Não deixe de ver também como o filme “V de Vingança” te ensina tudo sobre Fascismo em 4 passos e, depois, resolva exercícios de vestibular sobre o assunto!

 

A Segunda Guerra Mundial e as Conferências dos Grandes

Para entendermos a Segunda Guerra Mundial é necessário que saibamos os antecedentes do conflito. O revanchismo alemão pós-Primeira Guerra Mundial (nacionalismo e disputas territoriais); a Guerra Civil Espanhola (1936/1939); a Invasão japonesa à China (1937); a anexação da Áustria (1938); o Acordo de Munique (concessão de parte da Tchecoslováquia a Hitler – Sudetos); a conquista da Albânia pela Itália (1939), além do Pacto Molotov-Ribbentrop e da invasão alemã com a ajuda da Eslováquia à Polônia (estopim – fez com que França e Grã-Bretanha declarassem guerra aos germânicos). Talvez, o maior “culpado” pela Segunda Guerra tenha sido o Tratado de Versalhes, que fez com que o revanchismo se alastrasse pela Alemanha.
Capa do Tratado de Versalhes – 1919

A Segunda Guerra

Considerado o maior conflito de todos os tempos, causando danos incalculáveis, a Segunda Guerra Mundial teve seu início no dia 1 de setembro de 1939, tendo seu fim no dia 2 de setembro de 1945. Envolvendo todas as grandes potências mundiais, a guerra ocorreu entre Aliados (Estados Unidos da América, União Soviética, França, Inglaterra e China) e o Eixo (Alemanha, Japão e Itália), que dedicaram toda a “logística” de seus países para voltar-se para a guerra.  É importante saber que o Eixo possuía em seus respectivos governos regimes totalitários.
Países do Eixo e Aliados: Segunda Guerra

Nos anos iniciais da guerra a Alemanha saiu na frente, tomando territórios da Polônia, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Holanda e posteriormente Grécia, Romênia e Iugoslávia. Porém, em 1941 os japoneses atacam a base norte-americana de Pearl Harbor e os EUA entram na guerra dando o reforço necessário para os Aliados. Hitler ordena logo depois um ataque à URSS e encontra uma grande defesa; pela primeira vez os alemães se sentiram acoados na guerra. Foi na conhecida “Batalha de Stalingrado” que a Alemanha percebeu a dificuldade uma vitória, já que perdeu mais de um milhão de alemães.
Batalha de Stalingrado: vitória soviética

Foi então no dia 6 de junho de 1944, o chamado Dia D, que as tropas aliadas tomaram de volta a Normandia e venceram o cerco dos nazistas sobre o território francês. Em abril do ano de 1945, os Aliados invadem a Alemanha, Mussolini é capturado na Itália e condenado ao fuzilamento, Hitler comete suicídio e a Alemanha se rende. Ainda que a guerra tivesse caminhado para o fim, o ataque japonês aos norte-americanos não fora esquecido, então EUA jogam duas bombas atômicas em território japonês, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, conseguindo a rendição japonesa.
Destruição das cidades japonesas

 

Pós-Segunda Guerra

O nazismo, sob o comando de Hitler, dizimou a população judaica, o anti-semitismo. O chamado Holocausto, que garantiria a supremacia da raça ariana, foi o nome dado ao envio de judeus (homens, mulheres, crianças, idosos) para os campos de concentração para trabalharem à força e depois serem mortos (em sua maioria em câmaras de gás); aproximadamente 6 milhões de judeus foram mortos. Esse foi considerado o maior crime de guerra de todos os tempos e causou comoção mundial. Entre os números de destruição da guerra, aproximadamente 40 milhões de pessoas morreram no conflito. Houve o chamado Tribunal de Nuremberg, para julgar os crimes de guerra e a Fundação da ONU, que tem como proposta tentar através do diálogo resolver os conflitos entre países. Seus participantes assinaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que promoveria o respeito e reconhecimento dos países.
Imagem do Tribunal de Nuremberg

(...)

EXERCÍCIOS

1. (FUVEST) “Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior.” (Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941) A afirmativa acima confirma a continuidade latente de problemas não solucionados na Primeira Guerra Mundial, que contribuíram para alimentar antagonismos e levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Entre esses problemas, identificamos:
a) o crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de investimentos;
b) o desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com abertura para o Ocidente;
c) os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da Alsácia-Lorena;
d) a oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraquecendo todo tipo de nacionalismo;
e) a divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de expansão marítima.

2. (UEMT) A Segunda Grande Guerra (1939 – 1945) adquiriu caráter mundial a partir de 7 de dezembro de 1941, quando:
a) os russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos;
b) os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África;
c) os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor;
d) os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da Ásia;
e) os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo.

3. (UFRN) Em relação à Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que:
a) Hitler empreendeu uma implacável perseguição aos judeus, que resultou na morte de seis milhões de pessoas;
b) os norte-americanos permaneceram neutros na guerra até 1941, quando bombardearam Hiroshima e Nagasaki;
c) de Gaulle foi o chefe do governo de Vichy;
d) com o ataque alemão a Pearl Harbor, os norte-americanos resolveram entrar na guerra;
e) a Crise de 1929 nada teve a ver com a Segunda Guerra Mundial.

GABARITO

1. A
2. C
3. A
 
Fonte: Desconversa

"Guerra do Paraguai - A nossa Grande Guerra" History Channel e História Digital

Na prova do Enem 2010, tente resolver esta questão sobre as diferentes visões e interpretações acerca da Guerra do Paraguai, um dos maiores conflitos armados que já ocorreu na América Latina. A resolução está logo abaixo da questão, com comentários e habilidades cobradas na prova. Para ter mais informações sobre este exame nacional, fique atualizado nas notícias sobre o Enem.

A imagem abaixo foi escolhida intencionalmente para confrontar as pinturas tradicionais das grandes batalhas da guerra, como Riachuelo, Avaí e Tuiutí. Neste, caso, observamos a visão dos civis que estavam longe dos campos de batalha, mas nem por isso sofrendo menos que os combatentes.

Civis em foto da Guerra do Paraguai

Para aprofundar o seu conhecimento neste assunto, sugerimos que você leia sobre o contexto em que ocorreu a Guerra do Paraguai no Resumo: Política no Segundo Reinado. Você pode, também, complementar os seus conhecimentos assistindo ao vídeo sobre a Guerra do Paraguai.

Questão



Questão 22:

Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o patriotismo e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que já se viu na América Latina, a do Paraguai.
(CHIAVENATTO, J. J. Genocídio americano: A Guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado).

O imperialismo inglês, “destruindo o Paraguai, mantém  o status quo na América Meridional, impedindo a ascensão do seu único Estado economicamente livre”. Essa teoria conspiratória vai contra a realidade dos fatos e não tem provas documentais. Contudo essa teoria tem alguma repercussão.
(DORATIOTO. F. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Cia. das Letras, 2002 (adaptado).

Uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra que ambas estão refletindo sobre

a) a carência de fontes para a pesquisa sobre os reais motivos dessa Guerra.
b) o caráter positivista das diferentes versões sobre essa Guerra.
c) o resultado das intervenções britânicas nos cenários de batalha.
d) a dificuldade de elaborar explicações convincentes sobre os motivos dessa Guerra.
e) o nível de crueldade das ações do exército brasileiro e argentino durante o conflito.
Confira a resolução 


No dia 18 de setembro de 1865, ocorre a rendição do Paraguai, depois do cerco de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. É um bom momento para lembrarmos daquele que é considerada o maior conflito armado da América do Sul. Muitos historiadores consideram que esta guerra foi um grande golpe na tentativa do Paraguai se tornar uma grande potência latino-americana. Conheça 20 curiosidades sobre a Guerra do Paraguai.

A guerra ocorreu no século XIX, mais especificamente durante o Segundo Reinado, considerando a situação política brasileira. Para compreender o contexto em que a guerra ocorreu, assim como os seus desdobramentos na sociedade e política brasileiras, leia o resumo sobre o Política no Segundo Reinado.

Batalha do Avaí
– A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. A guerra foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta por Brasil, Argentina e Uruguai. A guerra estendeu-se de dezembro de 1864 a março de 1870.

– O conflito iniciou-se com a invasão da província brasileira de Mato Grosso pelo exército do Paraguai, sob ordens do presidente Francisco Solano López. O ataque paraguaio ocorreu após uma intervenção armada do Brasil no Uruguai, em 1863.

– Foi o último de quatro conflitos armados internacionais, na chamada Questão do Prata, em que o Brasil lutou, no século XIX, pela supremacia sul-americana, tendo o primeiro sido a Guerra da Cisplatina, o segundo a Guerra do Prata, e o terceiro a Guerra do Uruguai.

– Em represália à intervenção no Uruguai, Solano López ordenou que fosse apreendido o navio brasileiro Marquês de Olinda. No dia seguinte, o navio a vapor paraguaio Tacuari apresou o navio brasileiro, que subia o rio Paraguai rumo à então Província de Mato Grosso.

– A derrota do Paraguai marcou uma reviravolta decisiva na história do Paraguai, tornando-o um dos países mais atrasados da América do Sul, devido a diminuição da sua população, ocupação militar por quase dez anos, pagamento de pesada indenização de guerra, entre outros motivos.

Corpo de Voluntários da Pátria

– Em 7 de janeiro de 1865, são criados os corpos de Voluntários da Pátria, que pretendiam incentivar o alistamento de civis por ideais patrióticos. No começo até que dá certo, mas logo a empolgação passa, e o trabalho de alistamento se torna cada dia mais complicado.

– Os “voluntários” começam então a ser recrutados na marra. Cada qual dava seu jeito para escapar da guerra. Uns doavam dinheiro e empregados, outros tramavam para que inimigos políticos fossem no seu lugar. Havia até quem oferecesse familiares: sobrinhos, irmãos, filhos…

– A prática mais comum, no entanto, era a aquisição de escravos para substituir o convocado. Até o governo passou a comprar negros para as batalhas. “Forças e mais forças a Caxias. Apresse a medida de compra de escravos e todos os que possam aumentar o nosso Exército”, escreveu dom Pedro II ao ministro da Guerra.

– Estima-se que mais de 20 mil escravos tenham lutado na guerra. O número representa cerca de 16% dos soldados brasileiros. Como é de se imaginar, eram tratados como inferiores pelos companheiros. Muitos trabalhavam como criados dos soldados brancos.

– A ordem do dia para a Batalha de Tuiuti, uma das mais importantes da guerra, determinava: todos os batalhões deveriam estar a postos, inclusive “os bagageiros e camaradas (criados) dos senhores oficiais”. Era uma clara referência aos escravos que estavam na guerra.

 Saldo da Guerra do Paraguai

– O Paraguai sofreu grande redução em sua população. A guerra acentuou um desequilíbrio entre a quantidade de homens. Algumas fontes citam que 75% da população teria perecido ao final da Guerra. Estimativas atuais, contudo, fixam o percentual de perdas de vidas entre 15% e 20% da população.

– Dos cerca de 160 mil brasileiros que combateram na guerra, as melhores estimativas apontam cerca de 50 mil óbitos e outros mil inválidos. Outros ainda estimam que o número total de combatentes pode ter chegado a 400 mil, com 60 mil mortos em combate ou por doenças.

– As forças uruguaias contaram com quase 5.600 homens, dos quais pouco mais de 3.100 morreram durante a guerra devido às batalhas ou por doenças. Já a Argentina perdeu cerca de 18 mil combatentes dentre os quase 30 mil envolvidos. Outros 12 mil civis morreram devido principalmente a doenças.

– As altas taxas de mortalidade na guerra não foram decorrentes somente por conta dos encontros armados. Entre os brasileiros, pelo menos metade das mortes tiveram como causa doenças típicas de situações de guerra do século XIX. A principal causa mortis durante a guerra parece ter sido o cólera.

– Não houve um tratado de paz em conjunto. Embora a guerra tenha terminado em março de 1870, os acordos de paz não foram concluídos de imediato. As negociações foram interrompidas pela recusa argentina em reconhecer a independência paraguaia.

Retorno do Exército

– As aldeias paraguaias destruídas pela guerra foram abandonadas e os camponeses sobreviventes migraram para os arredores de Assunção, dedicando-se à agricultura de subsistência na região central do país. As terras das outras regiões foram vendidas a estrangeiros, principalmente argentinos, e transformadas em latifúndios.

– O mercado paraguaio abriu-se para os produtos ingleses e o país viu-se forçado a contrair seu primeiro empréstimo no exterior: um milhão de libras da Inglaterra, que se pode considerar a potência mais beneficiada por esta guerra.

– Depois da guerra, boa parte das melhores terras do Paraguai foi anexada pelos vencedores. O Brasil ficou com a região entre os rios Apa e Branco, aumentando para o sul o estado do Mato Grosso. A Argentina anexou o território das Missões e a área conhecida como Chaco Central.

– O Brasil, que sustentou praticamente sozinho a guerra, pagou um preço alto pela vitória. Durante os cinco anos de lutas, as despesas do Império chegaram ao dobro de sua receita, provocando uma crise financeira. A escravidão passou a ser questionada, pois os escravos que lutaram pelo Brasil permaneceram escravos.

– O Exército Brasileiro passou a ser uma força nova e expressiva dentro da vida nacional. Transformara-se numa instituição forte que, com a guerra, acabou ganhando tradição e força interna e representaria um papel significativo no desenvolvimento posterior da história do país.

 Fonte: História Digital


sábado, 1 de novembro de 2025

REVISÃO DE HISTÓRIA GERAL PARA O ENEM - RETA FINAL

 

"Abolição da Escravatura"

Fonte: Pinterest






Entrevista com Sidney Chalhoub historiador e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp. Programa complementar ao curso de Pedagogia Univesp / Unesp https://goo.gl/7sghy2 (...). Nesta entrevista, Sidney fala sobre a escravidão no Brasil, na segunda metade do século XIX, e explica, com ricos exemplos, como era a vida dos escravos africanos no Brasil. Fala que algumas décadas antes da abolição da escravatura, em 1888, quase metade da população africana no país já estava livre ou liberta. Libertos eram ex-escravos que tinham conseguido sua carta de alforria. Livres eram os filhos de escravas (ventre) libertas. Sidney fala também sobre a situação em que estava essa massa de cidadãos após a liberdade, com poucos, ou nenhum, direito político, pouca renda, etc...Sidney também entra na questão da educação dos escravos e libertos e mostra que não havia interesse do Brasil em alfabetizar essas pessoas. Playlist - Na Íntegra - https://goo.gl/h33Euk

 
Sidney Chalhoub: Principais Obras

Raio X ENEM: Os temas mais cobrados de História - Prof. Marcelo Lameirão e Otto Barreto


 

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

ARQUIVO.DOC | Indígenas na Confederação do Equador no Ceará

 


O Arquivo.doc mostra como as comunidades indígenas que não viviam isoladas estavam sujeitas ao Diretório dos Índios, lei do século XVIII que tinha o intuito de promover a integração social e política. O Diretório garantiu-lhes direitos como liberdade, propriedade e cargos políticos, permitindo que suas lideranças ocupassem funções de destaque, como vereadores e juízes nas câmaras municipais.

Em 1824, mesmo com relações históricas com a Monarquia, os indígenas apoiaram a Confederação do Equador e alinharam-se contra as elites de Fortaleza. Dessa forma, eles se juntaram a nomes como Tristão Gonçalves e Pereira Filgueiras, algumas das lideranças do interior, e provocaram motins em diversas vilas.

O roteiro e a produção do Arquivo.doc são assinados pela jornalista Ana Célia de Oliveira, com sonorização de Angela Gurgel. A trilha sonora é de Angelo Ceccatto. A edição e as artes de divulgação são de Daniel Cardoso. As imagens são de Cristiano Freitas (MT Vídeo) e Marcelo Alves, com áudio e assistência de câmera de Charles Ciríaco (MT Vídeo) e Ronald Martins (MT Vídeo).

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ Youtube: /@ALECETV

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

ARQUIVO.DOC | Padaria Espiritual

 


Em tempos difíceis (pandemia), o Núcleo de Documentários da TV Assembleia lança mais um programa que fala da nossa história: o Arquivo. Doc. Esse novo trabalho resgata depoimentos e imagens que estão nos arquivos da TV Assembleia. No programa, de estreia, a Padaria Espiritual. A arte de abertura é de Angela Gurgel e Daniel Cardoso. A música “Mãe Terra ” é de Alan Kardec.

A Padaria Espiritual foi um importante movimento literário criado em 1892, no Café Java, Centro de Fortaleza. Seus idealizadores, os jovens escritores da época, denominaram a agremiação como “uma sociedade de rapazes de Letras e Artes”. As gravações foram realizadas por ocasião do documentário sobre o poeta Antonio Sales.

A produção do programa é da jornalista, Ana Célia de Oliveira, com roteiro e pesquisa musical de Angela Gurgel, coordenadora do Núcleo de Documentários. A edição é de Daniel Cardoso e finalização, de Vinícius Augusto. As demais artes são de Daniel Cardoso. As imagens para este
Arquivo.Doc são de Marcelo Alves, Nilson Filho e Salomão Costa. A equipe do Núcleo de Documentário é composta pelos profissionais Angela Gurgel, Ana Célia de Oliveira, Janaína Gouveia, Vinícius Augusto, Daniel Cardoso e Marcelo Alves.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

ARQUIVO.DOC | Documentário "O Caldeirão do Beato José Lourenço"


A obra, produzida e exibida pela primeira vez em 2011, conta a história da comunidade do Caldeirão, fundada em 1926 por José Lourenço, filho de escravos alforriados que se tornou beato e liderou a comunidade por 10 anos.

José Lourenço nasceu na Paraíba em 1872 e foi para Juazeiro do Norte em 1892. Começou a liderar uma missão em Baixa Dantas, localidade para onde Padre Cícero enviava famílias que fugiam da seca na região. Expulsos do sítio de Baixa Dantas no ano de 1926, José Lourenço e a comunidade migraram para o chamado Caldeirão dos Jesuítas, local que ficou conhecido, posteriormente, como o Caldeirão da Santa Cruz do Deserto. Na comunidade do Caldeirão, José Lourenço abrigava as famílias retirantes, e a produção do local era dividida entre todos os moradores. O Governo Federal, com receio de que a comunidade se tornasse um movimento messiânico, promoveu uma invasão em 1936 e, em 1937, as Forças Armadas bombardearam o local, liquidando de vez a comunidade.
A locução do programa Arquivo.Doc é da jornalista Janaína Gouveia. A direção de fotografia e montagem do Arquivo.Doc é de Vinícius Augusto Bozzo, com edição original de Daniel Cardoso e Ana Célia de Oliveira, responsável pela produção e roteiro. A coordenação e direção dos trabalhos é de ângela Gurgel. O Núcleo de Documentários da TV Assembleia conta ainda com o videomaker Marcelo Alves e com Mariana Bueno, estagiária da UFC.