Professor Renato 1988
quinta-feira, 6 de novembro de 2025
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
Mapas Mentais de História - Descomplica
O Mundo e Grande Guerra
O caminho para Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
Guerra Fria
O caminho para Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
Guerra Fria
O Mundo e a Grande Guerra
O século XIX foi muito interessante para a
Europa, já que consolidou ainda mais seu domínio mundial e foi marcada
um grande clima otimista. Entretanto, apesar do aparente equilíbrio, a
Europa vivia um clima muito tenso devido à política expansionista dos
países e, ao mesmo tempo, a falta de territórios que já não fossem
explorados. O capitalismo, trazido à tona pela revolução industrial, fez
com que a busca por matéria-prima e novos locais para investir o
capital excedente traçassem um novo rumo para o continente, desembocando
no que ficou conhecida como a Grande Guerra ou Primeira Guerra Mundial.
Antecedentes
Os antecedentes da Primeira Guerra
Mundial são as rivalidades entre Inglaterra e Alemanha (ocasionadas por
disputas territoriais), entre França e Alemanha (revanchismo devido à
Guerra Franco-Prussiana: entrega de Alsácia-Lorena), o Pan-Eslavismo
Russo (devido aos interesses imperialistas russos), o nacionalismo
Sérvio e a questão entre Rússia e Alemanha, sobre a construção da
estrada de ferro Berlim-Bagdá (império otomano). A Europa estava à beira
do caos devido à disputa que levou a um choque na busca por áreas de
controle. Foi então que o Império Austro-húngaro enviou o
arquiduque Francisco Ferdinando à Bósnia e, quando ele chega ao país, é
assassinado por um estudante sérvio residente na Áustria . Esse
atentado foi conhecido como “Atentado de Sarajevo” (28/jun/1914) e foi o
estopim para a Primeira Guerra Mundial.

Assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando
A Grande Guerra
- Guerra de Movimento: Momento inicial do conflito – Deslocamento das tropas sobre as nações inimigas, ainda sem grandes conflitos diretos (Alemanha tem destaque nesse momento).
- Guerra de Trincheiras: Formação dos inúmeros campos de batalha com trincheiras, com perdas incalculáveis.
- Ofensivas Finais:
- Saída da Rússia em 1917;
- Tratado de Bret-Litovsky (março/1918): não-agressão entre Alemanha e Rússia, que sai da Primeira Guerra Mundial para a Revolução de 1917;
- Entrada dos EUA no conflito;
- Vitória da Entente e hegemonia dos norte-americanos;
- Rendição Alemã.
Você também pode conferir como uma
quadrilha de festa junina te ajuda a ensaiar os passos da Primeira
Guerra Mundial e, depois, treinar todo o seu conhecimento adquirido com o
resumo, mapa mental e lista, resolvendo exercícios de vestibular sobre o
assunto!
Caminhando para a Segunda Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial deixou ainda
muitos assuntos mal resolvidos na Europa. O Revanchismo da Alemanha,
humilhada pelo Tratado de Versalhes e a falta de representatividade da
Itália foram alguns desses assuntos. Esse revanchismo deu margem para
que governos totalitários que pregassem a superioridade desses povos
fossem aceitos em seus respectivos territórios. Além disso, a crise de
1929, que foi uma crise essencialmente capitalista, desestabilizou a
Europa e abalou a confiança no modelo liberal. Paralelo a isso, o
socialismo russo se fortalecia e ganhava maior visibilidade. Percebendo
essa fragilidade na Europa os governos totalitários perceberam que esse
era o momento de tornar suas propostas viáveis, e foi. Foi retomada
então a proposta expansionista, que, conforme ultrapassou os limites
estabelecidos, como a própria anexação nazista à Áustria e o
descumprimento do tratado com Stalin de não mais se expandir, Hitler
inicia um dos conflitos mais violentos da história da humanidade.
Não deixe de ver também como o filme “V de Vingança” te ensina tudo sobre Fascismo em 4 passos e, depois, resolva exercícios de vestibular sobre o assunto!
A Segunda Guerra Mundial e as Conferências dos Grandes
Para
entendermos a Segunda Guerra Mundial é necessário que saibamos os
antecedentes do conflito. O revanchismo alemão pós-Primeira Guerra
Mundial (nacionalismo e disputas territoriais); a Guerra Civil Espanhola
(1936/1939); a Invasão japonesa à China (1937); a anexação da Áustria
(1938); o Acordo de Munique (concessão de parte da Tchecoslováquia a
Hitler – Sudetos); a conquista da Albânia pela Itália (1939), além do
Pacto Molotov-Ribbentrop e da invasão alemã com a ajuda da Eslováquia à
Polônia (estopim – fez com que França e Grã-Bretanha declarassem guerra
aos germânicos). Talvez, o maior “culpado” pela Segunda Guerra tenha
sido o Tratado de Versalhes, que fez com que o revanchismo se alastrasse
pela Alemanha.

Capa do Tratado de Versalhes – 1919
A Segunda Guerra
Considerado o maior conflito de todos os
tempos, causando danos incalculáveis, a Segunda Guerra Mundial teve seu
início no dia 1 de setembro de 1939, tendo seu fim no dia 2 de setembro
de 1945. Envolvendo todas as grandes potências mundiais, a guerra
ocorreu entre Aliados (Estados Unidos da América, União Soviética,
França, Inglaterra e China) e o Eixo (Alemanha, Japão e Itália), que
dedicaram toda a “logística” de seus países para voltar-se para a
guerra. É importante saber que o Eixo possuía em seus respectivos
governos regimes totalitários.

Países do Eixo e Aliados: Segunda Guerra
Nos anos iniciais da guerra a Alemanha
saiu na frente, tomando territórios da Polônia, Bélgica, Noruega,
Dinamarca, Holanda e posteriormente Grécia, Romênia e Iugoslávia. Porém,
em 1941 os japoneses atacam a base norte-americana de Pearl Harbor e os
EUA entram na guerra dando o reforço necessário para os Aliados. Hitler
ordena logo depois um ataque à URSS e encontra uma grande defesa; pela
primeira vez os alemães se sentiram acoados na guerra. Foi na conhecida “Batalha de Stalingrado” que a Alemanha percebeu a dificuldade uma vitória, já que perdeu mais de um milhão de alemães.
Batalha de Stalingrado: vitória soviética
Foi então no dia 6 de junho de 1944, o chamado Dia D,
que as tropas aliadas tomaram de volta a Normandia e venceram o cerco
dos nazistas sobre o território francês. Em abril do ano de 1945, os
Aliados invadem a Alemanha, Mussolini é capturado na Itália e condenado
ao fuzilamento, Hitler comete suicídio e a Alemanha se rende. Ainda que a
guerra tivesse caminhado para o fim, o ataque japonês aos
norte-americanos não fora esquecido, então EUA jogam duas bombas
atômicas em território japonês, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki,
conseguindo a rendição japonesa.
Destruição das cidades japonesas
Pós-Segunda Guerra
O nazismo, sob o comando de Hitler,
dizimou a população judaica, o anti-semitismo. O chamado Holocausto, que
garantiria a supremacia da raça ariana, foi o nome dado ao envio de
judeus (homens, mulheres, crianças, idosos) para os campos de
concentração para trabalharem à força e depois serem mortos (em sua
maioria em câmaras de gás); aproximadamente 6 milhões de judeus foram
mortos. Esse foi considerado o maior crime de guerra de todos os tempos e
causou comoção mundial. Entre os números de destruição da guerra,
aproximadamente 40 milhões de pessoas morreram no conflito. Houve o
chamado Tribunal de Nuremberg, para julgar os crimes de guerra e a
Fundação da ONU, que tem como proposta tentar através do diálogo
resolver os conflitos entre países. Seus participantes assinaram a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, que promoveria o respeito e
reconhecimento dos países.
Imagem do Tribunal de Nuremberg
(...)
EXERCÍCIOS
1. (FUVEST) “Esta guerra,
de fato, é uma continuação da anterior.” (Winston Churchill, em
discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941) A afirmativa acima
confirma a continuidade latente de problemas não solucionados na
Primeira Guerra Mundial, que contribuíram para alimentar antagonismos e
levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Entre esses problemas,
identificamos:
a) o crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de investimentos;
b) o desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com abertura para o Ocidente;
c) os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da Alsácia-Lorena;
d) a oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraquecendo todo tipo de nacionalismo;
e) a divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de expansão marítima.
b) o desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com abertura para o Ocidente;
c) os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da Alsácia-Lorena;
d) a oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraquecendo todo tipo de nacionalismo;
e) a divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de expansão marítima.
2. (UEMT) A Segunda Grande Guerra (1939 – 1945) adquiriu caráter mundial a partir de 7 de dezembro de 1941, quando:
a) os russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos;
b) os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África;
c) os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor;
d) os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da Ásia;
e) os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo.
b) os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África;
c) os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor;
d) os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da Ásia;
e) os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo.
3. (UFRN) Em relação à Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que:
a) Hitler empreendeu uma implacável perseguição aos judeus, que resultou na morte de seis milhões de pessoas;
b) os norte-americanos permaneceram neutros na guerra até 1941, quando bombardearam Hiroshima e Nagasaki;
c) de Gaulle foi o chefe do governo de Vichy;
d) com o ataque alemão a Pearl Harbor, os norte-americanos resolveram entrar na guerra;
e) a Crise de 1929 nada teve a ver com a Segunda Guerra Mundial.
b) os norte-americanos permaneceram neutros na guerra até 1941, quando bombardearam Hiroshima e Nagasaki;
c) de Gaulle foi o chefe do governo de Vichy;
d) com o ataque alemão a Pearl Harbor, os norte-americanos resolveram entrar na guerra;
e) a Crise de 1929 nada teve a ver com a Segunda Guerra Mundial.
GABARITO
1. A
2. C
3. A
Fonte: Desconversa
"Guerra do Paraguai - A nossa Grande Guerra" History Channel e História Digital
Na prova do Enem 2010, tente resolver esta questão sobre as
diferentes visões e interpretações acerca da Guerra do Paraguai, um dos
maiores conflitos armados que já ocorreu na América Latina. A
resolução está logo abaixo da questão, com comentários e habilidades
cobradas na prova. Para ter mais informações sobre este exame nacional,
fique atualizado nas notícias sobre o Enem.
A imagem abaixo foi escolhida
intencionalmente para confrontar as pinturas tradicionais das grandes
batalhas da guerra, como Riachuelo, Avaí e Tuiutí. Neste, caso,
observamos a visão dos civis que estavam longe dos campos de batalha,
mas nem por isso sofrendo menos que os combatentes.
Para aprofundar o seu conhecimento neste
assunto, sugerimos que você leia sobre o contexto em que ocorreu a
Guerra do Paraguai no Resumo: Política no Segundo Reinado. Você pode, também, complementar os seus conhecimentos assistindo ao vídeo sobre a Guerra do Paraguai.
Questão
Confira a resolução
Questão 22:
Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o patriotismo e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que já se viu na América Latina, a do Paraguai.
(CHIAVENATTO, J. J. Genocídio americano: A Guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado).
O imperialismo inglês, “destruindo o Paraguai, mantém o status quo na América Meridional, impedindo a ascensão do seu único Estado economicamente livre”. Essa teoria conspiratória vai contra a realidade dos fatos e não tem provas documentais. Contudo essa teoria tem alguma repercussão.
(DORATIOTO. F. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Cia. das Letras, 2002 (adaptado).
Uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra que ambas estão refletindo sobre
a) a carência de fontes para a pesquisa sobre os reais motivos dessa Guerra.
b) o caráter positivista das diferentes versões sobre essa Guerra.
c) o resultado das intervenções britânicas nos cenários de batalha.
d) a dificuldade de elaborar explicações convincentes sobre os motivos dessa Guerra.
e) o nível de crueldade das ações do exército brasileiro e argentino durante o conflito.
No
dia 18 de setembro de 1865, ocorre a rendição do Paraguai, depois do
cerco de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. É um bom momento para
lembrarmos daquele que é considerada o maior conflito armado da América
do Sul. Muitos historiadores consideram que esta guerra foi um grande
golpe na tentativa do Paraguai se tornar uma grande potência
latino-americana. Conheça 20 curiosidades sobre a Guerra do Paraguai.
A guerra ocorreu no século XIX, mais especificamente durante o Segundo Reinado,
considerando a situação política brasileira. Para compreender o
contexto em que a guerra ocorreu, assim como os seus desdobramentos na
sociedade e política brasileiras, leia o resumo sobre o Política no Segundo Reinado.
– A Guerra do
Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América
do Sul. A guerra foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta por Brasil, Argentina e Uruguai. A guerra estendeu-se de dezembro de 1864 a março de 1870.
– O conflito iniciou-se com a invasão da
província brasileira de Mato Grosso pelo exército do Paraguai, sob
ordens do presidente Francisco Solano López. O ataque paraguaio ocorreu após uma intervenção armada do Brasil no Uruguai, em 1863.
– Foi o último de quatro conflitos armados internacionais, na chamada Questão do Prata,
em que o Brasil lutou, no século XIX, pela supremacia sul-americana,
tendo o primeiro sido a Guerra da Cisplatina, o segundo a Guerra do
Prata, e o terceiro a Guerra do Uruguai.
– Em represália à intervenção no Uruguai, Solano López ordenou que fosse apreendido o navio brasileiro Marquês de Olinda. No dia seguinte, o navio a vapor paraguaio Tacuari apresou o navio brasileiro, que subia o rio Paraguai rumo à então Província de Mato Grosso.
– A derrota do Paraguai marcou uma
reviravolta decisiva na história do Paraguai, tornando-o um dos países
mais atrasados da América do Sul, devido a diminuição da sua população,
ocupação militar por quase dez anos, pagamento de pesada indenização de
guerra, entre outros motivos.
– Em 7 de janeiro de 1865, são criados os corpos de Voluntários da Pátria,
que pretendiam incentivar o alistamento de civis por ideais
patrióticos. No começo até que dá certo, mas logo a empolgação passa, e o
trabalho de alistamento se torna cada dia mais complicado.
– Os “voluntários” começam então a ser
recrutados na marra. Cada qual dava seu jeito para escapar da guerra.
Uns doavam dinheiro e empregados, outros tramavam para que inimigos
políticos fossem no seu lugar. Havia até quem oferecesse familiares:
sobrinhos, irmãos, filhos…
– A prática mais comum, no entanto, era a aquisição de escravos
para substituir o convocado. Até o governo passou a comprar negros para
as batalhas. “Forças e mais forças a Caxias. Apresse a medida de compra
de escravos e todos os que possam aumentar o nosso Exército”, escreveu
dom Pedro II ao ministro da Guerra.
– Estima-se que mais de 20 mil escravos
tenham lutado na guerra. O número representa cerca de 16% dos soldados
brasileiros. Como é de se imaginar, eram tratados como inferiores pelos
companheiros. Muitos trabalhavam como criados dos soldados brancos.
– A ordem do dia para a Batalha de Tuiuti,
uma das mais importantes da guerra, determinava: todos os batalhões
deveriam estar a postos, inclusive “os bagageiros e camaradas (criados)
dos senhores oficiais”. Era uma clara referência aos escravos que
estavam na guerra.
–
O Paraguai sofreu grande redução em sua população. A guerra acentuou um
desequilíbrio entre a quantidade de homens. Algumas fontes citam que 75% da população
teria perecido ao final da Guerra. Estimativas atuais, contudo, fixam o
percentual de perdas de vidas entre 15% e 20% da população.
– Dos cerca de 160 mil brasileiros
que combateram na guerra, as melhores estimativas apontam cerca de 50
mil óbitos e outros mil inválidos. Outros ainda estimam que o número
total de combatentes pode ter chegado a 400 mil, com 60 mil mortos em
combate ou por doenças.
–
As forças uruguaias contaram com quase 5.600 homens, dos quais pouco
mais de 3.100 morreram durante a guerra devido às batalhas ou por
doenças. Já a Argentina perdeu cerca de 18 mil combatentes dentre os
quase 30 mil envolvidos. Outros 12 mil civis morreram devido
principalmente a doenças.
–
As altas taxas de mortalidade na guerra não foram decorrentes somente
por conta dos encontros armados. Entre os brasileiros, pelo menos metade
das mortes tiveram como causa doenças típicas de situações de guerra do
século XIX. A principal causa mortis durante a guerra parece ter sido o cólera.
–
Não houve um tratado de paz em conjunto. Embora a guerra tenha
terminado em março de 1870, os acordos de paz não foram concluídos de
imediato. As negociações foram interrompidas pela recusa argentina em
reconhecer a independência paraguaia.
–
As aldeias paraguaias destruídas pela guerra foram abandonadas e os
camponeses sobreviventes migraram para os arredores de Assunção,
dedicando-se à agricultura de subsistência na região central do país. As
terras das outras regiões foram vendidas a estrangeiros, principalmente
argentinos, e transformadas em latifúndios.
–
O mercado paraguaio abriu-se para os produtos ingleses e o país viu-se
forçado a contrair seu primeiro empréstimo no exterior: um milhão de
libras da Inglaterra, que se pode considerar a potência mais beneficiada por esta guerra.
–
Depois da guerra, boa parte das melhores terras do Paraguai foi anexada
pelos vencedores. O Brasil ficou com a região entre os rios Apa e
Branco, aumentando para o sul o estado do Mato Grosso. A Argentina
anexou o território das Missões e a área conhecida como Chaco Central.
–
O Brasil, que sustentou praticamente sozinho a guerra, pagou um preço
alto pela vitória. Durante os cinco anos de lutas, as despesas do
Império chegaram ao dobro de sua receita, provocando uma crise
financeira. A escravidão passou a ser questionada, pois os escravos que lutaram pelo Brasil permaneceram escravos.
– O Exército Brasileiro
passou a ser uma força nova e expressiva dentro da vida nacional.
Transformara-se numa instituição forte que, com a guerra, acabou
ganhando tradição e força interna e representaria um papel significativo
no desenvolvimento posterior da história do país.
domingo, 2 de novembro de 2025
sábado, 1 de novembro de 2025
"Abolição da Escravatura"
Fonte: Pinterest
Fonte: História em Foco
Entrevista com Sidney Chalhoub historiador e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp.
Programa complementar ao curso de Pedagogia Univesp / Unesp https://goo.gl/7sghy2
(...).
Nesta entrevista, Sidney fala sobre a escravidão no Brasil, na segunda
metade do século XIX, e explica, com ricos exemplos, como era a vida dos
escravos africanos no Brasil. Fala que algumas décadas antes da
abolição da escravatura, em 1888, quase metade da população africana no
país já estava livre ou liberta. Libertos eram ex-escravos que tinham
conseguido sua carta de alforria. Livres eram os filhos de escravas
(ventre) libertas. Sidney fala também sobre a situação em que estava
essa massa de cidadãos após a liberdade, com poucos, ou nenhum, direito
político, pouca renda, etc...Sidney também entra na questão da educação
dos escravos e libertos e mostra que não havia interesse do Brasil em
alfabetizar essas pessoas.
Playlist - Na Íntegra - https://goo.gl/h33Euk
Sidney Chalhoub: Principais Obras
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
ARQUIVO.DOC | Indígenas na Confederação do Equador no Ceará
O Arquivo.doc mostra como as comunidades indígenas que não viviam isoladas estavam sujeitas ao Diretório dos Índios, lei do século XVIII que tinha o intuito de promover a integração social e política. O Diretório garantiu-lhes direitos como liberdade, propriedade e cargos políticos, permitindo que suas lideranças ocupassem funções de destaque, como vereadores e juízes nas câmaras municipais.
Em 1824, mesmo com relações históricas com a Monarquia, os indígenas apoiaram a Confederação do Equador e alinharam-se contra as elites de Fortaleza. Dessa forma, eles se juntaram a nomes como Tristão Gonçalves e Pereira Filgueiras, algumas das lideranças do interior, e provocaram motins em diversas vilas.
O roteiro e a produção do Arquivo.doc são assinados pela jornalista Ana Célia de Oliveira, com sonorização de Angela Gurgel. A trilha sonora é de Angelo Ceccatto. A edição e as artes de divulgação são de Daniel Cardoso. As imagens são de Cristiano Freitas (MT Vídeo) e Marcelo Alves, com áudio e assistência de câmera de Charles Ciríaco (MT Vídeo) e Ronald Martins (MT Vídeo).
Twitter:
/ assembleia_ce
/ assembleia_ce sexta-feira, 26 de setembro de 2025
ARQUIVO.DOC | Padaria Espiritual
Em tempos difíceis (pandemia), o Núcleo de Documentários da TV Assembleia lança mais um programa que fala da nossa história: o Arquivo. Doc. Esse novo trabalho resgata depoimentos e imagens que estão nos arquivos da TV Assembleia. No programa, de estreia, a Padaria Espiritual. A arte de abertura é de Angela Gurgel e Daniel Cardoso. A música “Mãe Terra ” é de Alan Kardec.
A Padaria Espiritual foi um importante movimento literário criado em 1892, no Café Java, Centro de Fortaleza. Seus idealizadores, os jovens escritores da época, denominaram a agremiação como “uma sociedade de rapazes de Letras e Artes”. As gravações foram realizadas por ocasião do documentário sobre o poeta Antonio Sales.
Arquivo.Doc são de Marcelo Alves, Nilson Filho e Salomão Costa. A equipe do Núcleo de Documentário é composta pelos profissionais Angela Gurgel, Ana Célia de Oliveira, Janaína Gouveia, Vinícius Augusto, Daniel Cardoso e Marcelo Alves.
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
ARQUIVO.DOC | Documentário "O Caldeirão do Beato José Lourenço"
A obra, produzida e exibida pela primeira vez em 2011, conta a história da comunidade do Caldeirão, fundada em 1926 por José Lourenço, filho de escravos alforriados que se tornou beato e liderou a comunidade por 10 anos.
A locução do programa Arquivo.Doc é da jornalista Janaína Gouveia. A direção de fotografia e montagem do Arquivo.Doc é de Vinícius Augusto Bozzo, com edição original de Daniel Cardoso e Ana Célia de Oliveira, responsável pela produção e roteiro. A coordenação e direção dos trabalhos é de ângela Gurgel. O Núcleo de Documentários da TV Assembleia conta ainda com o videomaker Marcelo Alves e com Mariana Bueno, estagiária da UFC.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Ceará na República. História Regional do Ceará - Estratégia Vestibulares
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