quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

"Experiência de Racismo"

"O Harlem, bairro de Nova York, nos Estados Unidos, concentra a comunidade afro-americana desde a década de 1930. Na região, ser branco chama a atenção dos moradores, mas será que isso pode provocar atos de ódio e violência? O quadro “What Would You Do” (“O Que Você Faria“), produzido pelo canal ABC, resolveu testar esses preconceitos em novos vídeos.
Três atores foram contratados para criar uma situação polêmica dentro de uma barbearia do bairro, e a reação das pessoas foi gravada em vídeo. Uma das atrizes, Rachel, era uma cabeleireira negra que deu em cima de Gabriel, um ator também negro, que esperava para ser atendido. Logo depois, a namorada do jovem, atriz e branca, chegou e Rachel começou a fazer comentários preconceituosos para o cliente: “O quê? Você está com uma garota branca? Você não conseguiu achar uma mulher negra e forte para você?”.
Em três das quatro filmagens as pessoas reprovaram a ação de Rachel. Uma das mulheres, que aguardava nas cadeiras de espera do salão, questionou enquanto apontava o dedo para a cabeleireira: “As mesmas críticas que fizeram com a nossa gente, você vai lá e vai fazer com outra pessoa? O que te dá esse direito?”.
Em outra filmagem, após os comentários de Rachel, um homem arranjou uma briga feia, argumentando que se o problema é uma garota branca não ser do Harlem, a cabeleireira também deveria parar de frequentar o centro de Nova York. Ele, então, finalizou: “Drogas estão arruinando a família negra, pobreza está arruinando a família negra, não uma garota branca“.
A reação mais incrível de todas é a última, em que uma senhora negra e homossexual faz Rachel chorar e pedir desculpas à garota branca, ao fazer um discurso coerente e amoroso: “Onde está o seu coração amoroso? Se ela estivesse deitada sangrando na rua, você a ajudaria? […] É nossa responsabilidade garantir que eles se sintam bem. Nós não precisamos pisar neles. Eles já pisaram em nós por muito tempo. Vamos tentar levantar juntos“." Pragmatismo Político

domingo, 15 de fevereiro de 2015

"A Arte da Guerra por Sun Tzu" (History Channel)


"Escrito no séc. IV a.C., há cerca de 2.500 anos, por Sun Tzu, um general e estrategista chinês, o livro "Arte da Guerra" continua ainda hoje a ser admirado como fonte de ensinamentos na área da estratégia. De fato, muitos consideram "A Arte da Guerra" como a origem do próprio conceito de estratégia. Apesar de ser um tratado puramente militar, os conselhos e ensinamentos de Sun Tzu são perfeitamente adaptáveis ao mundo das empresas e dos negócios; basta para isso olhar para a concorrência como o inimigo e para o mercado como o campo de batalha." 
Leia o livro: A Arte da Guerra



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

"Quando o Império morreu de sede" (Revista de História da Biblioteca Nacional)

"Em 1889, uma grave crise hídrica só foi resolvida com a mobilização do povo, uma imprensa combativa e a habilidade de um jovem engenheiro. O governo não durou muito.Rio de Janeiro, capital do Império, início de 1889. O clima é quente. Auge do verão, a cidade alterna períodos de calor e secura com dias de chuvas torrenciais. Não há um sistema de esgoto eficiente. Áreas alagadiças no entorno do centro urbano favorecem a proliferação de mosquitos, hospedeiros de doenças que assolam toda a população desde os tempos da colônia. No final do século XIX, médicos e cientistas já haviam percebido a relação entre epidemias tropicais e a má-gestão da água.
As semanas passam, as chuvas rareiam. O calor aumenta. Com ele, a febre amarela. Aqueles que podem, tomam o trem e sobem a serra de Petrópolis. Aproveitam, como Pedro II e sua família, o clima ameno da cidade imperial. Na corte do Rio de Janeiro, fica quem tem que trabalhar. Ou seja, a maioria da população.
Dois de fevereiro. A epidemia aumenta. A Revista Illustrada, tocada pelo redator-caricaturista Angelo Agostini, propõe “medidas sanitárias” para resolver o problema. Entre elas, aumentar o abastecimento de água. Ao longo do mês, o problema se agrava. No dia 9, o mesmo semanário denuncia a situação alarmante: enquanto o surto de febre mata crianças indefesas, os funcionários do governo não fazem nada além de consultar livros e escrever ofícios. (...)"

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