sábado, 30 de março de 2013

quarta-feira, 13 de março de 2013

Como Estudar História para o ENEM 2013?

Dicas e características da disciplina de História para o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM 2013.
Inicialmente vale ressaltar algumas características da forma que tal disciplina se apresenta no ENEM:
  • Textos longo e bastante rebuscados;
  • Muitos relacionam temas atuais com acontecimentos antigos, relativos ao mesmo assunto;
  • Questões que exigem boa interpretação e leitura;
  • Além de tudo, disfarçadamente, o Exame dos candidatos amplo conhecimento do conteúdo do Ensino Médio.
Com tantas características simultâneas, é claro que os candidatos necessitam de várias estratégias para se prepararem, de fato, para a prova. Segue nossas dicas:
  1. Muita Leitura! Quem não tem o hábito de ler textos mais complexos e carregados, certamente não conseguirá manter o foco durante o exame.
  2. Quando notar que o texto de determinada questão é extenso, leia primeiro a pergunta. Esse procedimento ajudará o candidato para que não necessita ler novamente toda a questão, pois, como sabe o que será perguntado, ao ler o texto, a resposta acaba "saltando" aos olhos.
  3. Quando aparecerem textos antigos, leia atentamente a data de publicação do mesmo. Esse procedimento pode "salvar" várias questões, pois possibilita o candidato relacionar a data com o contexto histórico.
  4. Estudar! Não tem escapatória. Conteúdo é conteúdo.
Referente à última dica (Estudar!), vale destacar os assuntos que mais foram alvos nas questões de História do ENEM desde de 1998:
  1. Brasil República.
  2. Era Vargas.
  3. Segunda Guerra Mundial e Brasil Colônia.
  4. Militarismo no Brasil, Escravidão e Idade Média.
  5. Guerra Fria, Revolução Industrial e Liberalismo.
E para finalizar, após apresentar as características, dar dicas e ressaltar os principais assuntos cobrados, separamos alguns espaços que podem ajudar bastante os candidatos, tanto na procura de conteúdo quanto na busca de boas leituras. Bons Estudos!


Mais Informações: InfoEnem

terça-feira, 5 de março de 2013

A Revolução Russa (1917)


A Rússia promoveu uma experiência revolucionária que marcou a trajetória do século XX. Já no século XIX, Karl Marx indicava que as desigualdades do sistema capitalista abriram portas para que as massas trabalhadoras viessem a tomar o poder. No entanto, a convocação dos trabalhadores em torno dos ideais de Marx parecia ser uma possibilidade remota em face ao desenvolvimento dos Estados liberais enriquecidos pelo favor dado às classes burguesas.
Mas, a ocorrência da Primeira Guerra Mundial proporcionou uma possibilidade revolucionária que estremeceu essa ordem cingida pela burguesia capitalista. No começo do século XX, a Rússia vivia um momento histórico onde as desigualdades sociais instaladas fizeram com que camponeses e operários se mobilizassem politicamente. Nos campos, os trabalhadores rurais viviam em condições lastimáveis legitimadas por um governo que preservava os privilégios feudais da classe aristocrática.
Nas cidades, a burguesia tinha um papel político limitado e não tinha apoio devido para a configuração de uma economia industrializada. O parque industrial desenvolvido na Rússia, em grande parte, era fruto da entrada de capitais de investimentos estrangeiros interessados em ampliar mercados e reduzir custos de produção. A classe operária, proveniente do tímido processo de industrialização, não tinha força política suficiente para exigir direitos.
Os gastos com a Primeira Guerra agravaram a situação econômica do país, potencializando o clima de insatisfação e mudança. Os sovietes, grupos de organização dos trabalhadores, transformaram-se em grandes centros de discussão política. A partir da organização dessas pequenas unidades, a revolução foi possível e instituiu um novo poder na Rússia. Depois de consolidada, as teorias socialistas tiveram que se defrontar com os desafios mais imediatos de uma situação histórica nunca antes vivenciada.
Segundo alguns pensadores, o que se viabilizou no interior da Rússia foi um Estado cada vez mais distanciado dos princípios pautados por Marx e Engels. O Estado ganhou cada vez mais força, impedindo o florescimento de uma sociedade comunista. Mesmo não podendo constatar uma resposta conclusiva para tal perspectiva, não podemos deixar de vislumbrar como esse fato histórico inspirou outros movimentos de caráter socialista e comunista ao redor do planeta.