quarta-feira, 29 de março de 2023

"Mapa Mental: Revoltas e Movimentos Sociais da 1ª República" - Desconversa

O Brasil, apesar de agora republicano, manteve suas estruturas fundiárias e seu “alinhamento” com a Europa (Inglaterra principalmente). Porém, esse momento republicano inicial trouxe alguns prejuízos financeiros para o país, como a renegociação da dívida com a Inglaterra, que “obrigou” ao Brasil a contração de um novo empréstimo. Em outras palavras, houve um aumento da dívida externa, o que futuramente geraria uma “bola de neve”. Houve também um grande endividamento com a compra do Acre, que, posteriormente, quase não deu lucro devido à descoberta inglesa (entre os anos de 1903 e 1906) de látex no sul da Índia, que era sua colônia. Além disso, o Convênio de Taubaté, devido à retração da compra do café pelo mercado internacional, numa ocasião de “preparação” para a Grande Guerra, causou o endividamento dos estados, a socialização dos custos e uma superprodução cafeeira. Foi esse o contexto que culminou nos movimentos sociais e posteriormente na crise da primeira república.
 Movimentos Sociais
1. Revolta da Vacina (1904 – governo de Rodrigues Alves): Devido a um crescimento desordenado da cidade do Rio de Janeiro (processo de imigrantismo e o fato de o estado ser polo industrial brasileiro até 1910), as condições de higiene eram precárias, não havendo saneamento básico e ocasionando uma grande difusão de doenças. Porém, com isso, o “túmulo dos turistas”, como era conhecido o Rio, ganhou uma “repaginada”: a chamada Reforma Pereira Passos. Os cortiços foram derrubados, foram feitos investimentos em saneamento básico, construção de bondes e o embelezamento da cidade. Em relação às doenças, a campanha de vacinação obrigatória causou uma insatisfação popular, com inúmeras manifestações, que foram contidas com a prisão de uma média de 2000 trabalhadores.
2. Revolta da Chibata (1910 – governo de marechal Hermes da Fonseca): A marinha possuía, apesar da abolição, uma mentalidade escravocrata, com castigos diferenciados para marinheiros negros. Um negro da marinha, Marcelino Rodrigues, foi condenado a 250 chibatadas, levando-o a óbito. Um encouraçado brasileiro, liderado por João Cândido (“o marinheiro negro”), mobilizou marinheiros para tomar duas embarcações e ameaçar bombardear a cidade do Rio de Janeiro. O governo, a principio, perdoou os revoltosos e deu cabo aos castigos da marinha. Visto que isso não ocorreu, os fuzileiros ficaram insatisfeitos novamente, o governo reage novamente aprisionando os participantes da revolta.
3. Greve Geral de 1917: Devido às péssimas condições de trabalho nas fábricas e à influência do anarco-sindicalismo, chegamos à famosa greve de 17. O movimento queria acabar com a propriedade privada, devido à ideologia do anarquismo (ideologia de esquerda que busca a superação do capitalismo) e também ao sindicalismo (poderia ocorrer tanto no comunismo quanto no capitalismo, sendo eles grupos que defendiam os trabalhadores). O governo conteve o levante com a lei Adolfo Gordo (“imigrante é caso de polícia”).
4. Movimento Tenentista (década de 1920): Os tenentes estavam insatisfeitos desde a República das Espadas, já que, como jovem oficialidade do exército, participavam pouco da política. Além disso, acreditavam na moralização da política, com uma reforma política, a implementação do voto secreto e fim da corrupção eleitoral. O estopim foi a demissão de Hermes da Fonseca do clube militar, difundindo o movimento pelo exército. Em 1922, houve o movimento dos “18 do forte de Copacabana” e depois a criação da coluna Prestes, que deu mais visibilidade ao movimento.
Fonte: Desconversa
Competências e Habilidades: História  –  O papel dos movimentos sociais nos processos de disputa pelo poder

Livro - "Njinga Mbande - Rainha do Ndongo e do Matamba" (Série Mulheres na História da África, produzido pela Unesco)


Baixe material pedagógico da Série Mulheres na História da África, produzido pela Unesco

Ilustrações: Reprodução/ Unesco.
Está disponível em português, para download gratuito, a obra ‘Njinga Mbande: Rainha do Ndongo e do Matamba’, uma publicação digital sobre uma das lideranças mais expressivas que Angola já teve, um marco de governança feminina fora do comum, que se revelou como negociadora e diplomata ímpar, além de apresentar táticas de guerra e espionagem importantes para resistir aos projetos de colonização portuguesa.
Capa da versão gratuita do e-book. Reprodução/ Unesco.
O e-book é uma produção da Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, publicado em 2014, por meio da Divisão das Sociedades do Conhecimento – Setor de Comunicação e Informação, com apoio da Divisão para a Igualdade de Gênero, com financiamento do Governo da República da Bulgária.
Além de conteúdos descritivos, a publicação também conta com dossiê pedagógico e uma história em quadrinhos qua ajudam a compreender e trabalhar melhor com a biografia abordada. Ao todo, são 56 páginas que, ao tratar da história da personagem principal, também faz conexões com a história de Angola e seus desafios, como o tráfico de escravizados(as), construção de identidade da população e como a figura e atitudes de Njinga inspiraram diversas religiões de origem africana.
Capa da versão editada pela Cereja Editora: R$ 38,90. Reprodução/ Cereja Editora.
Você pode baixar a edição gratuita, clicando aqui. Entretanto, também é possível comprar a edição impressa através da internet, no site da Editora Cereja, que também traz os outros títulos da série. Infelizmente, o portal Universo Educom não encontrou outras edições da Série Mulheres na História da África, em língua portuguesa. Entretanto, listamos as edições disponíveis em Inglês e Francês.

Capa: Reprodução/ Cereja Editora.
Wangari Maathai e o Movimento do Cinturão Verde
Fundadora de uma ação que incentiva pessoas, sobretudo mulheres, a plantar árvores para enfrentar o desmatamento e a degradação ambiental. Foi a primeira mulher africana a receber um Prêmio Nobel (2014).

Download em Inglês | Download em Francês


Capa: Reprodução/ Cereja Editora.
Funmilayo Ransome-Kuti e a União das Mulheres de Abeokuta
Fundadora de um grupo que ultrapassou o número de 20 mil mulheres participantes: a Associação das Mulheres de Abeokuta, uma das mais impressionantes organizações do século 20!

Download em Inglês | Download em Francês

Fonte: Universo Educom

 

segunda-feira, 27 de março de 2023

Mapas Mentais de História - Descomplica

O Mundo e Grande Guerra


O caminho para Segunda Guerra Mundial

Segunda Guerra Mundial

 
Guerra Fria


O Mundo e a Grande Guerra

O século XIX foi muito interessante para a Europa, já que consolidou ainda mais seu domínio mundial e foi marcada um grande clima otimista. Entretanto, apesar do aparente equilíbrio, a Europa vivia um clima muito tenso devido à política expansionista dos países e, ao mesmo tempo, a falta de territórios que já não fossem explorados. O capitalismo, trazido à tona pela revolução industrial, fez com que a busca por matéria-prima e novos locais para investir o capital excedente traçassem um novo rumo para o continente, desembocando no que ficou conhecida como a Grande Guerra ou Primeira Guerra Mundial.

Antecedentes

Os antecedentes da Primeira Guerra Mundial são as rivalidades entre Inglaterra e Alemanha (ocasionadas por disputas territoriais), entre França e Alemanha (revanchismo devido à Guerra Franco-Prussiana: entrega de Alsácia-Lorena), o Pan-Eslavismo Russo (devido aos interesses imperialistas russos), o nacionalismo Sérvio e a questão entre Rússia e Alemanha, sobre a construção da estrada de ferro Berlim-Bagdá (império otomano). A Europa estava à beira do caos devido à disputa que levou a um choque na busca por áreas de controle. Foi então que o Império Austro-húngaro enviou o arquiduque Francisco  Ferdinando à Bósnia e, quando ele chega ao país, é assassinado por um estudante sérvio residente na Áustria . Esse atentado foi conhecido como “Atentado de Sarajevo” (28/jun/1914) e foi o estopim para a Primeira Guerra Mundial.
Mapa Mental: O Mundo e a Grande Guerra
Assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando

A Grande Guerra

  • Guerra de Movimento: Momento inicial do conflito – Deslocamento das tropas sobre as nações inimigas, ainda sem grandes conflitos diretos (Alemanha tem destaque nesse momento).
  • Guerra de Trincheiras: Formação dos inúmeros campos de batalha com trincheiras, com perdas incalculáveis.
  • Ofensivas Finais:
    • Saída da Rússia em 1917;
    • Tratado de Bret-Litovsky (março/1918): não-agressão entre Alemanha e Rússia, que sai da Primeira Guerra Mundial para a Revolução de 1917;
    • Entrada dos EUA no conflito;
    • Vitória da Entente e hegemonia dos norte-americanos;
    • Rendição Alemã.
Você também pode conferir como uma quadrilha de festa junina te ajuda a ensaiar os passos da Primeira Guerra Mundial e, depois, treinar todo o seu conhecimento adquirido com o resumo, mapa mental e lista, resolvendo exercícios de vestibular sobre o assunto!

Caminhando para a Segunda Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial deixou ainda muitos assuntos mal resolvidos na Europa. O Revanchismo da Alemanha, humilhada pelo Tratado de Versalhes e a falta de representatividade da Itália foram alguns desses assuntos. Esse revanchismo deu margem para que governos totalitários que pregassem a superioridade desses povos fossem aceitos em seus respectivos territórios. Além disso, a crise de 1929, que foi uma crise essencialmente capitalista, desestabilizou a Europa e abalou a confiança no modelo liberal. Paralelo a isso, o socialismo russo se fortalecia e ganhava maior visibilidade. Percebendo essa fragilidade na Europa os governos totalitários perceberam que esse era o momento de tornar suas propostas viáveis, e foi. Foi retomada então a proposta expansionista, que, conforme ultrapassou os limites estabelecidos, como a própria anexação nazista à Áustria e o descumprimento do tratado com Stalin de não mais se expandir, Hitler inicia um dos conflitos mais violentos da história da humanidade.

Não deixe de ver também como o filme “V de Vingança” te ensina tudo sobre Fascismo em 4 passos e, depois, resolva exercícios de vestibular sobre o assunto!

 

A Segunda Guerra Mundial e as Conferências dos Grandes

Para entendermos a Segunda Guerra Mundial é necessário que saibamos os antecedentes do conflito. O revanchismo alemão pós-Primeira Guerra Mundial (nacionalismo e disputas territoriais); a Guerra Civil Espanhola (1936/1939); a Invasão japonesa à China (1937); a anexação da Áustria (1938); o Acordo de Munique (concessão de parte da Tchecoslováquia a Hitler – Sudetos); a conquista da Albânia pela Itália (1939), além do Pacto Molotov-Ribbentrop e da invasão alemã com a ajuda da Eslováquia à Polônia (estopim – fez com que França e Grã-Bretanha declarassem guerra aos germânicos). Talvez, o maior “culpado” pela Segunda Guerra tenha sido o Tratado de Versalhes, que fez com que o revanchismo se alastrasse pela Alemanha.
Capa do Tratado de Versalhes – 1919

A Segunda Guerra

Considerado o maior conflito de todos os tempos, causando danos incalculáveis, a Segunda Guerra Mundial teve seu início no dia 1 de setembro de 1939, tendo seu fim no dia 2 de setembro de 1945. Envolvendo todas as grandes potências mundiais, a guerra ocorreu entre Aliados (Estados Unidos da América, União Soviética, França, Inglaterra e China) e o Eixo (Alemanha, Japão e Itália), que dedicaram toda a “logística” de seus países para voltar-se para a guerra.  É importante saber que o Eixo possuía em seus respectivos governos regimes totalitários.
Países do Eixo e Aliados: Segunda Guerra

Nos anos iniciais da guerra a Alemanha saiu na frente, tomando territórios da Polônia, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Holanda e posteriormente Grécia, Romênia e Iugoslávia. Porém, em 1941 os japoneses atacam a base norte-americana de Pearl Harbor e os EUA entram na guerra dando o reforço necessário para os Aliados. Hitler ordena logo depois um ataque à URSS e encontra uma grande defesa; pela primeira vez os alemães se sentiram acoados na guerra. Foi na conhecida “Batalha de Stalingrado” que a Alemanha percebeu a dificuldade uma vitória, já que perdeu mais de um milhão de alemães.
Batalha de Stalingrado: vitória soviética

Foi então no dia 6 de junho de 1944, o chamado Dia D, que as tropas aliadas tomaram de volta a Normandia e venceram o cerco dos nazistas sobre o território francês. Em abril do ano de 1945, os Aliados invadem a Alemanha, Mussolini é capturado na Itália e condenado ao fuzilamento, Hitler comete suicídio e a Alemanha se rende. Ainda que a guerra tivesse caminhado para o fim, o ataque japonês aos norte-americanos não fora esquecido, então EUA jogam duas bombas atômicas em território japonês, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, conseguindo a rendição japonesa.
Destruição das cidades japonesas

 

Pós-Segunda Guerra

O nazismo, sob o comando de Hitler, dizimou a população judaica, o anti-semitismo. O chamado Holocausto, que garantiria a supremacia da raça ariana, foi o nome dado ao envio de judeus (homens, mulheres, crianças, idosos) para os campos de concentração para trabalharem à força e depois serem mortos (em sua maioria em câmaras de gás); aproximadamente 6 milhões de judeus foram mortos. Esse foi considerado o maior crime de guerra de todos os tempos e causou comoção mundial. Entre os números de destruição da guerra, aproximadamente 40 milhões de pessoas morreram no conflito. Houve o chamado Tribunal de Nuremberg, para julgar os crimes de guerra e a Fundação da ONU, que tem como proposta tentar através do diálogo resolver os conflitos entre países. Seus participantes assinaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que promoveria o respeito e reconhecimento dos países.
Imagem do Tribunal de Nuremberg

(...)

EXERCÍCIOS

1. (FUVEST) “Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior.” (Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941) A afirmativa acima confirma a continuidade latente de problemas não solucionados na Primeira Guerra Mundial, que contribuíram para alimentar antagonismos e levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Entre esses problemas, identificamos:
a) o crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de investimentos;
b) o desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com abertura para o Ocidente;
c) os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da Alsácia-Lorena;
d) a oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraquecendo todo tipo de nacionalismo;
e) a divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de expansão marítima.

2. (UEMT) A Segunda Grande Guerra (1939 – 1945) adquiriu caráter mundial a partir de 7 de dezembro de 1941, quando:
a) os russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos;
b) os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África;
c) os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor;
d) os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da Ásia;
e) os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo.

3. (UFRN) Em relação à Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que:
a) Hitler empreendeu uma implacável perseguição aos judeus, que resultou na morte de seis milhões de pessoas;
b) os norte-americanos permaneceram neutros na guerra até 1941, quando bombardearam Hiroshima e Nagasaki;
c) de Gaulle foi o chefe do governo de Vichy;
d) com o ataque alemão a Pearl Harbor, os norte-americanos resolveram entrar na guerra;
e) a Crise de 1929 nada teve a ver com a Segunda Guerra Mundial.

GABARITO

1. A
2. C
3. A
 
Fonte: Desconversa

"Paul McCartney - Pipes of Peace (Legendas em Português)"


"Esta linda música é baseada no natal de 1914 quando, durante a Primeira Guerra Mundial, alemães saíram de suas trincheiras e, juntamente com os aliados, acertaram uma trégua não oficial nos dias 25 e 26 de dezembro de 1914." Sylvio Bazote

3º Ano - Capítulo 3 - Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa

 


segunda-feira, 6 de março de 2023

Série Especial "CANGAÇO" - Canais "Fatos Desconhecidos" e "O Cangaço na Literatura"

Lampião, o rei do cangaço - CANGAÇO 1/4
É claro que você sabe quem é Lampião! Com certeza já deve ter visto algum filme inspirado nesse personagem histórico; lido alguma história sobre ele; ouvido alguma música, como aquela de Zé Ramalho e Amelinha: “Virgulino Ferreira, o Lampião, bandoleiro das selvas nordestinas, sem temer a perigo nem ruínas, foi o rei do cangaço no sertão…”; ou até mesmo visto algum desenho e gravura reproduzindo o seu visual tão marcante: chapéu de couro, óculos e muitas jóias. Mas você sabe como Virgulino se tornou Lampião? E como o cangaceiro passou a ser um dos muitos símbolos da cultura nordestina? Conhece os lugares por onde ele passou? Isso tudo você vai saber aqui assistindo esse vídeo!



Maria Bonita e a mulher no cangaço - CANGAÇO 2/4
Conhecida como a rainha do cangaço e como Maria Bonita, Maria de Déa se tornou símbolo de luta pela liberdade feminina. Sua imagem foi representada incansavelmente na arte popular e até mesmo na indústria da alta costura. O estilo de se vestir de Maria Bonita e de outras cangaceiras foi inspiração para a estilista Zuzu Angel, que lançou sua coleção em 1970, no circuito de moda de luxo em Nova York, quando as cartucheiras de couro, os chapéus de feltro e os vestidos acinturados foram admirados como uma estética exótica. Não temos dúvida de que ela se tornou uma figura famosa. Mas você sabe quem foi essa mulher antes de ser conhecida como Maria Bonita? Você sabe como era a vida de uma cangaceira? Aqui vamos responder a essas perguntas e a muitas outras.



As vinganças de Zé Baiano - CANGAÇO 3/4
A vida de Zé Baiano chama a atenção por suas histórias de vingança. Ele ficou conhecido por ferir mulheres no rosto com um ferro para gado e por ter assassinado sua esposa, a cangaceira Lídia. Zé Baiano veio de uma família de cangaceiros e fez parte do bando de Lampião como um dos seus homens de confiança. Entretanto, poucas obras foram produzidas sobre sua história. Em 2020 foi publicada sua biografia por Robério Santos do canal O Cangaço na Literatura que se dedicou a pesquisar sobre a vida do cangaceiro. Zé Baiano ficou marcado pela fama de ferrador, mas a sua trajetória revela muitas características do cangaço. É sobre isso que nós vamos falar nesse vídeo!



Corisco e Dadá - O fim do cangaço - CANGAÇO 4/4
Corisco é mais um dos personagens emblemáticos do cangaço. Assim como Lampião e Maria Bonita, a sua história também inspirou muitos filmes, cordéis, gravuras e músicas. Sua esposa, a ex-cangaceira Dadá, viveu até o ano de 1994, deixando entrevistas e depoimentos sobre a vida dos dois. Corisco ficou imortalizado na memória popular por sua resistência ao fim do cangaço. Você já deve ter ouvido com a voz de Sérgio Ricardo ou de Nara Leão os versos: “Se entrega Corisco. Eu não me entrego não. Eu não sou passarinho pra viver lá na prisão”. Sabemos que a sua morte se tornou um marco do fim desse tipo de banditismo sertanejo. Mas nesse vídeo, você vai saber também quem foi Corisco e quais são as origens do cangaço.