domingo, 16 de maio de 2021

"Mapa Mental: Conflitos no Oriente Médio" (Descomplica)


Se você pesquisar sobre o Oriente Médio neste momento, com certeza encontrará inúmeras matérias recentes falando sobre refugiados, conflitos entre israelenses e palestinos, etc. De fato, um barril de pólvora. Mas você sabe por que esses conflitos no Oriente Médio estão acontecendo? Não? Então você precisa ler esse resumo!

Fragmentação do Império Islâmico

Apesar das diferentes etnias que ocupam esta região, existem elementos que lhes dão uma identidade comum, como a língua árabe e a religião islâmica, professada por algumas sociedades.

O islamismo, uma das três maiores religiões monoteístas do mundo, possui grande expressividade no Oriente Médio. Por isso, para entender os conflitos na Palestina, é necessário entender como se deu a fragmentação do Império Islâmico, também chamado de Império Turco-Otomano, ocorrida no pós-Primeira Guerra Mundial, com o fim da chamada Era dos Impérios.

Início dos conflitos no Oriente Médio

Com o desmembramento do Império, nem todos OS países tiveram sua independência reconhecida, como foi o caso do Iraque e da nossa protagonista, Palestina, que ficaram sob a tutela da Inglaterra.

Essa dependência potencializará conflitos entre os povos do Oriente Médio a partir de um importante episódio: a criação do Estado de Israel.

Com certeza você já ouviu falar que algum lugar parece a Faixa de Gaza, né? Aqui, no Rio de Janeiro, por exemplo, essa expressão já virou usual para se referir a zonas de conflitos entre a polícia e narcotraficantes.

A Faixa de Gaza é uma região do Oriente Médio disputada por árabes e israelenses e marcada por intensos conflitos.

QUER SABER MAIS SOBRE OS CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO? CLIQUE AQUI E CONFIRA ESTE RESUMO COMPLETO!

Com precárias condições de vida, a região não possui infra-estrutura adequada e, consequentemente, tem a economia debilitada. Prova disso é que apenas 13% das terras situadas na Faixa de Gaza são aráveis. E, por mais que não ofereça condições, a Faixa de Gaza é um dos territórios mais densamente povoados da Terra. A população é marcada pela religião islâmica, como citamos acima e, mais de 99% dos habitantes são fiéis muçulmanos.

É importante ressaltar que o território é extremamente conflituoso, é disputado e ocupado militarmente por outros países também. O clima de tensão que habita o local é nítido, já que possui correntes de conflito.

Essa região não é reconhecida como parte que integra algum país soberano, ela está cercada por muralhas nas divisas com Israel e Egito. Contudo, a Autoridade Nacional Palestina reivindica a região como território que pertence somente aos palestinos.

Os conflitos no Oriente Médio teve início devido a inconsistência sobre quem é o verdadeiro dono da Faixa de Gaza. Além disso, fazem parte dessa “guerra” as características religiosas daqueles que habitam o local, os quais se chocam com os israelenses.

Em 2005, Israel ocupou militarmente a região. Atualmente, Israel ainda é o responsável pelo controle do espaço aéreo e do acesso marítimo à Faixa de Gaza.

E mais: 

Esta dúvida pode ser sua: Oriente Médio

Tema: Oriente Médio

1. O que é a Palestina?
Bom, para começar temos que compreender que a Palestina não é um país, e sim uma região que compreende alguns países. Bem como quando falamos da Amazônia, não estamos falando apenas do Brasil, mas também dos países que a floresta Amazônia se estende. Por fim, a região da Palestina compreende onde hoje se encontra a Síria, Israel, Egito e Jordânia.

2. Árabe é palestino?
Não necessariamente, e nem todo palestino é Árabe. Árabe originalmente era quem morava na Arábia Saudita, mas por uma questão de afinidade cultural, o termo se expandiu para todos que moram no Oriente Médio e compartilham da cultura que prevalece lá.

3. Cisjordânia e Faixa de Gaza fazem parte da Palestina?
Sim e não. São alguns territórios disputados entre Israel e outros países que compõem a Palestina. Atualmente, onde ocorre mais conflitos é a região da Faixa de Gaza.

Confira as explicações no quadro! Clique na imagem para melhor visualização.

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Filme: "Uma História de Amor e Fúria"


"O longa é a estreia na direção de Luiz Bolognesi, roteirista de Chega de Saudades e As Melhores Coisas do Mundo, e acompanha um homem (dublado por Selton Mello) ao longo de 600 anos de história, enquanto ele se encontra e desencontra de sua amada Janaína (Camila Pitanga). Anteriormente chamado Lutas, o filme salta através de momentos importantes da história do Brasil e termina com uma visão distópica do Rio de Janeiro em 2096.
A narrativa começa com o conflito entre os tupinambás e os colonizadores portugueses, em seguida salta para a Balaiada (revolta de escravos que ocorreu no Maranhão no século XIX), o movimento estudantil de resistência a ditadura e por último para o ficcional grupo terrorista que busca democratizar o acesso à água, tornada o bem mais caro do mundo no futuro. 
O protagonista e Janaína se tornam símbolos da luta contra a opressão e advogados da liberdade, mas não são nada além disso."

Leia mais em Vortex Cultural

 
 Trailer do filme





quarta-feira, 5 de maio de 2021

Filme/Documentário: "Nós que aqui estamos por vós esperamos" Marcelo Massagão - Reflexões com memórias do século XX


"Nós que aqui estamos por vós esperamos" é um filme brasileiro de 1999 sob a direção de Marcelo Massagão. Ele traz o filme como memórias do século XX. O filme retrata de uma verdadeira volta ao mundo no seu contexto histórico, econômico e cultural.

Com base na história e na psicanálise, Marcelo Masagão compôs um complexo mosaico de memórias do século 20.

Seu recurso à justaposição de imagens e sequências fragmentadas, ao invés de uma narrativa contínua e linear, capturou o âmago desse tempo turbulento.

A irrupção nele da cultura moderna indicava isso: a ruptura dos elos com o passado; o imperativo da supremacia tecnológica; a penetração ampla e profunda em todas as dimensões da matéria, da vida e do universo; o anseio da aceleração, da intensidade e da conectividade; a abolição dos limites do tempo e do espaço.

O que mais marca este momento, portanto, é justamente essa multiplicação de energias, a pluralidade das sensações e das experiências, o esfacelamento da consciência e a interação com os mais diversificados contextos.

A história se pulveriza numa miríade de registros e o inconsciente aflora, magnificado pela potência das novas fontes de estimulação sensorial e pelo choque traumático das forças destrutivas deslaçadas sobre a humanidade.

Sensível e ponderado foi também o seu modo de jogar com as perspectivas de gentes simples e anônimas, nascidas no torvelinho das transformações, dragadas pelas engrenagens dos complexos industriais, o lazer massificado, a publicidade, os apelos do consumo, as alegrias da dança e do corpo liberado, os rigores trágicos das crises e da guerra.

Dando nome a essas criaturas minúsculas, ele devolve o quinhão de humanidade que lhes foi negado e destaca o modo pelo qual a dinâmica social opera pela modulação dos comportamentos, a rotinização do cotidiano e a galvanização das mentes.

Dentre a massa de anônimos ressaltam rostos famosos: artistas, cientistas, intelectuais, líderes políticos e espirituais. Funcionam como chaves que articulam tendências de ampla configuração em diferentes níveis da experiência social e cultural.

Catalisando processos em andamento, eles dão voz às minorias silenciosas e sinalizam alternativas ou consolidam estados latentes de aspiração, conformação, revolta ou ressentimento. A história é tramada nessa imprevisível dialética entre pressões estruturais, decisões individuais, desejos, pavores e projeções subconscientes, tensões sociais e a polifonia de vozes que dão forma e expressão às conjunturas.

A singela fórmula "nós que aqui estamos, por vós esperamos", gravada no portal do cemitério de província, é outro dos achados cintilantes deste filme. Por um lado, oferece um contraponto tocante às ambições grandiloquentes do século 20 e de sua modernidade. Evoca a fragilidade e os estreitos limites da condição humana, os quais têm sido ignorados por poderes e ambições que atravessaram o período impondo demandas e sacrifícios exorbitantes.

Por outro lado, apresentada no final do filme, a frase ressoa e opera como um feixe que conecta os fragmentos, nos transportando para aquele mundo, como mais uma memória que irá se somar a esse painel dramático, ligada a cada detalhe dele por vínculos de solidariedade e compaixão.

Os temas compulsivos e recursivos das músicas de Win Mertens funcionam como o nexo emotivo que nos põe em sintonia com os sonhos profundos que animaram nossos irmãos e irmãs nessa aventura histórica ainda mal entendida e inacabada, mas que obras como essa nos ajudam a vislumbrar e a compreender melhor. Creio que é isso também que eles, lá na sombra discreta do cemitério, esperam de nós.

Saiba mais sobre o filme: http://www2.uol.com.br/filmememoria/




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