A primeira parte do filme é uma avaliação crítica da religião, com principal incidência no cristianismo, se utilizando de argumentos do livro "The Christ Conspiracy, The Greatest Story Ever Sold" (A Conspiração Cristo, A Maior História da Já Vendida) da autora teosofista Acharya S, sendo que é a própria autora defende sua teoria no Guia Oficial do filme.
O filme é estruturado em três seções:
Parte I - "The Greatest Story Ever Told" ("A maior história já contada");
Parte II - "All The Worlds A Stage" ("O mundo inteiro é um palco");
Parte III - "Don't Mind The Men Behind The Curtain" (Não se importem com os homens atrás da cortina").
Agência Brasil - No Caminho dos Campos de Concentração do Ceará:
Em 1932, seis campos de concentração, em todo o Ceará, reuniram pelo menos 73.918 flagelados, segundo registros da época. Famintos, eles buscavam refúgio para sobreviver à seca. A equipe de reportagem da Agência Brasil percorreu o interior do estado 86 anos depois para verificar como vive hoje a população nas proximidades dos antigos campos.
TV Folha - No Ceará do passado, pobre era confinado em campo de concentração:
Com as estiagens do início do século 20, famintos dirigiam-se à capital do Ceará, assombrando as elites que idealizavam uma Fortaleza "belle époque", moderna e limpa. O governo criou currais para confinar milhares de retirantes; hoje, alguns tentam evitar que a memória desses lugares se apague.
Valdecy Alves - Documentário - Campos de Concentração Patu - Cariús e Buriti:
Documentário que mostra os 03 grandes Campos de Concentração da Seca de 32 no Ceará. O Campo de Concentração do Patu, onde houve a maior mortandade, em Senador Pompeu, o Campo de Concentração de Cariús e o Campo de Concentração do Buriti, no Crato, este o maior de todos. Imagens inéditas, depoimentos de sobreviventes e a clara demonstração desse genocídio. Ainda a Caminhada da Seca, que reúne anualmente mais de 6.000 pessoas que se deslocam até o cemitério do Patu, no meio da Caatinga, em memória das vítimas santificadas pela religiosidade popular. E assim, mudando-se a narrativa da história das secas, da relação da sociedade e do Poder Públicos com a grande maioria dos excluídos desde os tempos coloniais.
TV Diário - Campo de concentração onde 'flagelados da seca' eram aprisionados é tombado no Ceará:
O campo de concentração Patu, que fica em Senador Pompeu, erguidos no Ceará em 1915 e 1932, eram espaços de aprisionamento para evitar que retirantes saídos do interior chegassem a Fortaleza. Matéria exibida em 22 de julho de 2019 no programa Diário Regional. Para assistir nossa programação online, acesse: http://www.tvdiario.tv.br/aovivo
Uma História a mais - CAMPOS de CONCENTRAÇÃO no Brasil?
No Brasil já foram construídos sete campos de concentração para aprisionar mendigos e doentes. As secas de 1915 e de 1932 no Ceará levaram milhares de pessoas a buscar ajuda na capital, mas elas foram conduzidas para os chamados "currais do governo", longe das cidades, onde grande parte acabaria morrendo de fome e cólera.
Os Cearenses - Historia do Ceará na Sala de Aula. Manual apresentado pelo professor Airton de Farias, com dicas e sínteses para aplicação dos documentários em sala de aula.
O Brasil, como diz o nosso mestre da história, Pellizzari, possui um notável hibridismo cultural. O que isso quer dizer? Quer dizer que nosso país é rico em uma gama de diversidade cultural. A cultura é todo costume de uma sociedade, desde a culinária até mesmo a religião. A vasta extensão do nosso território também contribui em muito para todas essas diferenças internas. Mas é importante lembrar que as diferenças são o que tornam nosso Brasil tão rico e especial.
As culturas material e imaterial fazem parte do patrimônio cultural de todo país. Patrimônio histórico e cultural é todo bem móvel, imóvel ou natural. Ele marca de forma significativa cada sociedade. É importante saber que esse patrimônio pode ser classificado tanto como parte da Cultura Material quanto como parte da Cultura Imaterial e abaixo vamos nos situar melhor sobre o que cada uma delas tem como característica.
Quer continuar estudando? o/
Não perca o resumo, as questões comentadas e a listasobre Patrimônio Cultural Brasileiro! Prepare-se para os vestibulares e ENEM com a Família Descomplica!
Área(s) de Conhecimento do ENEM: Ciências Humanas e suas tecnologias
Competência relacionada: 3 – Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.
Habilidade relacionada: H14 – Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.
Te chamaram para passar o final das suas férias de julho em uma casa de praia. Claro que você vai aceitar esse convite, não é? Afinal, todos os seus tios vão também! Quem diria passar um final de semana com seu tio Dutra, tio Getúlio, tio Juscelino, tio Jânio e tio Jango? Incrível! Agora, cada um tem aquelas manias que todo o tio tem.
Depois de 1945, ao apagar das luzes da Segunda Guerra Mundial, o Estado Novo de Getúlio Vargas foi intensamente criticado por uma grande contradição: o país lutou ao lado da democracia na II Guerra, mas vivia sob um regime ditatorial. Pressões internas e externas fizeram com que Vargas renunciasse, abrindo caminho para a redemocratização. Mas, vamos começar nossa viagem pra casa de praia!
1 – Tio Dutra, o “perseguidor”.
Eurico Gaspar Dutra foi o décimo sexto presidente do Brasil. Com a saída de Getúlio Vargas, José Linhares assumiu interinamente até serem convocadas novas eleições, que ocorreriam em 1945. Dutra candidatou-se pelo PSD (partido apoiado por Vargas) e venceu a oposição que lançara o Eduardo Gomes, candidato pela UDN. O governo de Dutra foi importante, pois: marcou o processo de redemocratização com a aprovação de uma nova Constituição em 1946, alinhou-se com os EUA no contexto de Guerra Fria e colocou o PCB na ilegalidade. Por conta disso, o Tio Dutra será o tio “perseguidor”, ou seja, aquele que fica atrás de você pra não deixar que você jogue bola, que não entre na piscina, mas principalmente, que não faça BAGUNÇA!
2 – Tio Getúlio, o “cheio de energia”!
“Bota o retrato do velho no mesmo lugar, bota outra vez!”. Algumas pessoas cantarolavam isso nas ruas em 1951, pois queriam Getúlio Vargas novamente como presidente do Brasil. E ele venceu as eleições. Seu governo foi importante, pois iniciou um processo de fortalecimento da indústria do ramo energético brasileiro. Assim como em sua primeira passagem, Vargas foi responsável por dar prosseguimento no processo de industrialização brasileira. Estatais foram criadas: Petrobras e a Eletrobras. Uma campanha ganhou força: “O Petróleo é nosso!”, o que reforçava o caráter nacionalista de seu governo. Logo, o Tio Vargas é aquele que não para um minuto! Dá aquela corridinha na praia, volta, faz um churrasco, lava o carro e se reclamar ainda dá uma festa! Tio Getúlio, cheio de energia pra dar.
3 – Tio Juscelino, o “bossa-nova”
“50 anos em 5.” Mas como assim? Realizar 50 anos de desenvolvimento em apenas cinco anos de mandato presidencial? Não seria difícil para JK. Através do Plano de Metas e de seu modelo tripé de desenvolvimento (entenda aqui neste mapa mental), JK conseguiu investir na indústria de bens e iniciar um projeto de integração nacional baseado no rodoviarismo. Não é à toa que o período que esteve como presidente foi chamado de “Anos Dourados”. O otimismo pairava na sociedade que via o Brasil crescer: nossa seleção de futebol campeã em 1958 na Suécia, a “bossa-nova” dava seus primeiros acordes e a garota de Ipanema desfilava e nova capital, Brasília, alçava voo com os traços de Oscar Niemeyer. O Tio Juscelino é aquele que vive com um sorriso no rosto, gosta de pegar um violão, sentar na varanda, e começa a tocar “Chega de Saudade”
4 – Tio Jânio, o "menos popular".
Enquanto Juscelino Kubitschek se destacou pelo governo intensamente populista, seu sucessor no poder, Jânio Quadros foi pelo caminho inverso. Candidato por um partido de pequena expressão – o PTN – foi apoiado pela UDN e eleito em 1961. Seu slogan era “Varre, varre, vassourinha”, pois dentre suas promessas acabaria com a corrupção. Governou meses quando renunciou em 25 de Agosto de 1961. Seu governo foi marcado por medidas extremamente impopulares: proibiu o uso de biquíni na praia, as brigas de galo e o lança-perfume. A sociedade contestava como o Congresso também o fazia. O Tio Jânio, é aquele que briga por causa do tamanho do seu biquíni na praia, fica implicando por causa das brincadeiras e ao invés de falar diretamente, manda bilhetinhos (exatamente como fazia Jânio Quadros com seus ministros).
5 – Tio Jango, o "reformista".
Assumiu o governo no meio de uma tempestade. As forças conservadoras queriam impedir sua posse afirmando que Jango era um político de esquerda. Os militares tentaram dar um golpe, que foi impedido por Brizola, defendendo o princípio da legalidade. João Goulart assumiu a presidência com uma condição: submeter-se ao modelo parlamentarista. Este modelo durou até 1963 quando um plebiscito decidiu pelo modelo presidencialista. Tentou implementar as Reformas de Base, porém sem sucesso, sofreu um duro golpe de estado, onde os militares iniciaram a Ditadura. Tio Jango, é aquele que vive tentando reformar a casa de praia, tenta mudar tudo (fachada, piso, telhado), mas forças mais conservadoras não o deixam =(.
Sinopse: "O filme A Queda é baseado nos livros deixados pela secretária particular de Hitler, Traudl Junge, e narra os últimos dias do ditador nazista, em uma forma dramática e agonizante em seu bunker sob a cidade de Berlim. (...) Hitler se suicidaria juntamente com sua "amante" Eva Braun em 30 de abril de 1945." (História Digital)
Ano: 2004.
Duração: 2 horas e 30 minutos. Dublado.
Documentário: "O mundo sem ninguém"
Life After People (O Mundo Sem Ninguém - Título no Brasil) é uma série de documentários exibidos pelo The History Channel. A série mostra como seria a Terra sem humanos, as nossas maiores construções e a arquitetura, sem o cuidado do homem.
O que aconteceria se todos os seres humanos desaparecessem do planeta? O que ocorreria com centenas de animais que nos serve de gado? E os produtos químicos armazenados em nossos complexos industriais? Os satélites cairiam sobre a Terra? São estas as perguntas que este documentário procura responder.
“Eu confio, tu confias, ele confia. Nós confiamos, vós confiais, eles confiam. Que bando de ingênuos, não é?” Mafalda
Mafalda é uma menina que vive na Argentina dos anos 1960. É filha de pais normais de classe média, vai à escola, possui alguns amigos com quem realiza brincadeiras pertinentes a sua idade e viaja com a família para a praia no período de férias. No entanto, ela é muito mais do que esta simples descrição pode dizer.
Mafalda tornou-se uma das mais famosas e caricatas personagens do mundo dos quadrinhos. Criada pelo desenhista argentino Quino, completou 50 anos em setembro de 2014.
Na Argentina ela está classificada entre as dez personalidades do país do século 20. Suas falas e reflexões continuam atuais e fazem até o mais apático dos seres parar para pensar.
1 - Preocupar-me com o que acontece com o mundo que vai muito além do próprio quintal.
2 - Usar humor para criticar a política.
Mafalda tinha uma tartaruga de estimação que muitos comparavam com o presidente, por sua atuação inexpressiva na economia e política: ela se chamava “Burocracia”.
4 - Não conformar-se
5 - Odiar a injustiça, a guerra, as armas nucleares, o racismo e as absurdas convenções dos adultos
Sinopse: "Conheça Joe Bowers. Ele não é de modo algum o cara mais brilhante do pedaço. Mas quando uma experiência governamental com hibernação cai no esquecimento, Bowers acorda no ano 2505 e encontra uma sociedade tão emburrecida pelo comercialismo de massa e pela alienante programação de TV que ele acaba sendo o cara mais inteligente do planeta! Agora, cabe a um cara para lá de mediano colocar a evolução da raça humana de volta nos trilhos!"
O conceito foi popularizado pela comédia Idiocracy, que mostra a humanidade totalmente emburrecida.
Cartaz da comédia distópica Idiocracy: a realidade vai superar a ficção de 2006 ? | Imagem: 20th Century Fox
A origem da palavra idiocracia é grega: idiotes (idiotas) + cratos (poder) = poder dos idiotas. No início, idiotessignificava homens privados, afastados da vida pública da Grécia Antiga. Com o tempo, passou a designar pessoas ignorantes.
O filme americano Idiocracy, de 2006, de Mike Judge, um fracasso comercial que se tornou um filme cult, popularizou a expressão. Seus autores dizem que fizeram uma comédia que virou documentário.
O filme conta as aventuras do bibliotecário do Exército Joe Bauers (Luke Wilson), que hiberna por 500 anos junto com a prostituta Rita (Maya Rudolph).
Quando os dois despertam em 2.505, o mundo está tão idiotizado e tão comercial que Joe Bauers se torna o homem mais inteligente do mundo.
No Brasil, a expressão teve um pico de popularidade em junho de 2019, quando o jornal francês Le Monde afirmou que o país corria o risco de uma idiocracia no governo Bolsonaro.
Em 2015, a banda LiMBO, de São Paulo, já tinha explorado a expressão, dizendo que a idiocracia "é a novela da nação", na música chamada... adivinhe...Idiocracia.
Em comemoração à Década Internacional de Afrodescendentes, documentário
produzido pelo Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio)
aborda as causas da intolerância religiosa e a riqueza da cultura
afrodescendente no país.
s religiões de matrizes africanas são parte da diversidade religiosa
do Brasil. Entre algumas dessas manifestações, que têm como referência a
cultura trazida pelos africanos durante mais de 300 anos de escravidão,
estão catimbó, cabula e principalmente umbanda e candomblé, que se
propagaram com mais intensidade pelo Brasil.
Desde sua chegada ao Brasil, os praticantes de religiões de matrizes
africanas foram alvo de perseguições por manifestarem a sua fé. Mas
ainda hoje, em 2015, os episódios de intolerância religiosa fazem parte
do cotidiano. No contexto da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024), a ONU destaca essas manifestações brasileiras e de forte ligação com a África.
“Eu costumo dizer que a África e o Brasil se casaram e tiveram dois
filhos: candomblé e umbanda. O candomblé é uma religião de matriz
africana, a sua origem está na África, sobretudo no sudoeste da África. É
uma religião brasileira e que se constituiu não só com essa matriz, mas
com o sincretismo a partir da relação com o cristianismo, com cultos e
vivências indígenas. A umbanda tem outra forma de sincretizar além dessa
construção africanista porque promove outras relações com o misticismo,
valores ciganos, kardecistas e hinduístas”, explicou, em entrevista
exclusiva ao Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio), o
babalorixá Márcio de Jagun, ressaltando que, para os detratores, tanto
os candomblecistas quanto os umbandistas são chamados de “macumbeiros”.
Apesar da influência africana desde o século XVI, o candomblé e a
umbanda se consolidaram na sociedade brasileira nos últimos 200 anos,
principalmente no início do século XX, quando o público pôde ter
conhecimento das práticas a partir, por exemplo, das pesquisas de Pierre
Verger, etnólogo francês e babalawo, que dedicou a maior parte de sua
vida ao estudo da diáspora africana e ao comércio de escravos.
Essas práticas religiosas de matrizes africanas também fazem
referência à comida, à música, aos tecidos e aos costumes não apenas dos
escravos, mas dos colonizadores. Como exemplo deste sincretismo estão a
indumentária e as louças que foram acrescentadas ao culto, como
referência aos costumes portugueses.
“Após a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República, vimos um
movimento eugenista crescer no Brasil. A ideia era embranquecer o país,
dar identidade europeia. Então, toda essa cultura afro foi
criminalizada: o samba, a capoeira, a prática religiosa… Tudo era
estigmatizado”, destaca, em entrevista ao UNIC Rio, o babalawo Ivanir
dos Santos, acrescentando que a África está muito presente no seio da
história e da construção da religiosidade, mas isso não recebe a
importância que deveria.
Desafios para mensurar os praticantes
De acordo com o último censo, de 2010, menos de 1% da população
brasileira pratica as religiões de matrizes africanas. Mas esse universo
não condiz com a realidade, já que ele não expressa a quantidade de
pessoas que, juntamente com outras religiões, frequentam os cultos de
matriz afro. O documento do IBGE informa que há cerca de 407 mil
praticantes da umbanda, 167 mil do candomblé e cerca de 14 mil de outras
religiões de matrizes africanas.
“O ultimo censo mostrou a diversificação do campo religioso. O
catolicismo, religião hegemônica, vem decrescendo, o que vem abrindo
espaço para o crescimento dos neo-pentecostais. Já os afro-religiosos,
representam menos de 1%. O que vários especialistas têm dito, e eu
concordo, é que esse número está subestimado. Há que se fazer uma
pesquisa mais cuidadosa de maneira a saber como isso pode ser perguntado
para chegarmos mais perto da religiosidade brasileira. Antigamente,
sabemos que em muitos terreiros, vários cultos eram realizados na igreja
católica. Desta forma, deveria ser aceitável na declaração que a pessoa
se identificasse com mais de uma religião”, diz a antropóloga Sonia
Giacomini.
Ciente da demanda para estudar e divulgar o trabalho desenvolvido nas
casas, uma pesquisa coordenada por Giacomin e desenvolvida pelo Núcleo
Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afrodescendente da PUC-Rio mapeou
847 terreiros do Rio de Janeiro. O resultado foi divulgado no livro
“Presença do Axé: Mapeando terreiros no Rio de Janeiro”, que revelou
também o mapa da intolerância religiosa.
“Grande parte das perguntas do estudo, que também foi desenvolvido
pela pesquisadora Denise Pini, era sobre o funcionamento da casa. Além
dessas questões, o conselho religioso resolveu que teria que ter uma
outra bem importante: se a casa tinha sofrido algum episódio de
discriminação. Como as respostas foram muito minuciosas, pudemos
identificar quem eram os agressores, quem eram as vítimas e, desta
forma, um mapa da intolerância.”
Acirramento da Intolerância Religiosa
Em junho, uma menina de 11 anos, praticante do candomblé, levou uma
pedrada na cabeça, após saída do culto na Vila da Penha, Rio de Janeiro.
A família registrou a ocorrência como lesão corporal e prática de
discriminação religiosa.
Márcio, que é membro da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa
do Rio de Janeiro (CCIR-RJ), diz que não é concebível que alguns
religiosos incitem a violência e que seus superiores sejam alheios a
essa discussão. Eles precisam ser responsabilizados. O parágrafo VI do
artigo 5º da Constituição brasileira diz que é inviolável a liberdade de
consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e
a suas liturgias. A Lei Caó (Lei 7.716/89) considera crime a
intolerância religiosa.
De acordo com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, foram
registradas 39 queixas pelo Disque 100 apenas em 2013, o que deu ao
estado do Rio o título de maior detentor das denúncias em todo o Brasil,
mas o registro ainda é muito precário.
Márcio conta que a Secretária Nacional de Direitos Humanos
contabilizou, até hoje, 500 casos de intolerância religiosa em toda a
sua história. Esse número não condiz com o cenário atual,
principalmente, porque muitos dos casos que deveriam ser registrados
como intolerância religiosa são catalogados como briga de vizinho,
injúria ou calúnia.
A intolerância religiosa está na história do Brasil desde a chegada
dos portugueses, já que, nas primeiras missões, havia a clara intenção
de converter os índios e os escravos ao catolicismo. Ao longo dos
séculos, essa ideia parece ter sido perpetuada.
“As igrejas neo-pentecostais têm disputado espaço com os barracões,
têm desejado ocupar o nosso espaço. Muitas vezes, elas se preocupam em
comprar os nossos terreiros e, nos mesmos espaços, abrir os templos”,
afirma Márcio, que também é presidente da Associação Nacional de Mídia
Afro.
As igrejas neo-pentecostais congregam denominações oriundas do
pentecostalismo clássico ou mesmo das igrejas cristãs tradicionais (como
as batistas e metodistas). Elas surgiram aproximadamente 60 anos após o
movimento pentecostal do início do século XX, em 1906.
Para Ivanir, existe uma disputa de mercado pelos fiéis, que cria uma
demonização para que os praticantes de religiões afro se sintam
envergonhados, o que se apresenta como um risco para a sociedade, não só
para liberdade religiosa, mas para liberdade politica.
"A revista online que conta a história
Argunners, publicou recentemente muitas fotos inéditas encontradas nos
arquivos do americano Charles Day Palmer, que foi general na brigada
Europeia durante a 2° Guerra Mundial.
As imagens conseguem mostrar um continente devastado pela guerra, conforme as forças americanas se direcionavam em Berlim.
Essas fotos foram feitas a pedido dos
Estados Unidos, e eram totalmente confidenciais e consideradas
inconvenientes para serem publicadas, visto que várias são bastante
gráficas.
Palmer tinha autorização de guarda-las
para uso privado, depois que essas imagens passaram por uma censura,
removendo nomes e lugares.
O general, que ajudou durante a invasão
da Normandia e a travessia da linha Siegfried , e também mais tarde
atuou na Guerra da Coréia, faleceu no dia 7 de junho de 1999.
Essas fotos passaram a pertencer ao
acervo pessoal e foram recentemente publicadas no site da Argunners por
seu neto, Daniel Palmer, dizendo que fez isso para honrar as memórias e
serviços de seu avô."
Túmulo de um soldado americano que foi enterrado pelo inimigo.
Soldados norte-americanos e alemães antes do enterro e prisioneiros alemães que ficaram responsáveis por cavar as sepulturas.
Prisioneiros sendo escoltados pelas Forças Francesas do interior.
Minas M-5 sendo usadas para explodir caixas de comprimidos alemães. Aproximadamente 180 kg de TNT foram explodidos.
Comboio alemão depois de um ataque norte-americano.
Forças dos EUA tentando recuperar
Wingen-sur-moder, comuna francesa, da 6° SS-Gebirgsjäger alemã, se
infiltrando durante a noite, conseguindo desalojar as tropas americanas e
capturando alguns prisioneiros que lá se encontrava.
Rifle e capacete registram o local onde dois soldados da infantaria perderam sua vida para uma umidade de 7° exército.
Soldados do 7° Exército em busca de atiradores de elite em Bobenthal – Alemanha
Guincho rebocando uma Howwitzer 155 mm que ficou preso na lama no meio de uma estrada.
Os restos de uma cidade alemã totalmente destruída
Uma ponte alemã é totalmente destruída por engenheiros norte-americanos com objetivo de neutralizar os ataques dos alemães
Rifles e granadas de mão sendo empilhados por alguns soldados felizes pelo fim da guerra.
Inúmeros oficiais alemães e homens
marchando de volta para a estrada. Apesar que, tenham se rendido sem
revolta, outras tropas acabaram resistindo contra cidades-chaves ao
longo do percurso.
Rendição húngara. Foto dos últimos jogos de inverno, feito antes da guerra.
Civis Alemães caminhando entre os destroços de sua cidade
Edifícios totalmente destruídos e queimados na França.
Casa que ficava localizada na periferia de um forte, totalmente danificada por um incêndio.
Caminhão Francês pegando fogo com sua carga de aproximadamente 800 litros de gasolina.
Dano causado quando um cartucho 280 milímetros alemão decidiu pousar nessa área.
4 cavalos da artilharia alemã foram mortos juntamente com mais 5 soldados