quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
segunda-feira, 22 de novembro de 2021
"Sedição de Juazeiro" - Minissérie completa
Sedição de Juazeiro é uma minissérie brasileira produzida para a rede pública de televisão cearense, dividida em 4 capítulos, do gênero guerra, baseada no confronto ocorrido em 1914 entre as oligarquias cearenses e o governo federal, e lançada no dia 22 de Agosto de 2012 no Cine-Teatro João Frederico Ferreira Gomes, anexo II da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.
Aprovada pela CEIC, Comissão Estadual de Incentivo à Cultura, através do I Edital Mecenas do Ceará 2008, foi produzida pelas produtoras JLS Comunicação e Editora e Laser Vídeo em parceria com a APEC, Associação de Estudos e Pesquisa Técnico-Científica, entidade sem fins lucrativos, ligada à Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
Elenco: Magno Carvalho, Ary Sherlock, Alcântara Costa, Angelim de Icó, Aldo Anísio, Fernando Cattony, Enrique Patrícius e Jean Nogueira.
Sinopse: Na segunda década do século XX, declara-se uma dualidade de poderes legislativos no Estado do Ceará. Tropas são enviadas de Fortaleza pelo governador Franco Rabelo para Juazeiro do Norte. Padre Cícero, Floro Bartolomeu e seus soldados esperam o ataque. O governo central decreta a intervenção federal no Ceará. Trinfa a Sedição de Juazeiro, a guerra de 1914.
Direção: Daniel Abreu
Roteiro: JonasLuis DA SILVA, de Icapuí
Produção: Daniel Abreu e Jeanne Feijão
Produção Executiva: Ângela Tavares, José Liberato Barrozo Filho e Marina Abifadel
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quarta-feira, 27 de outubro de 2021
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
O Processo de Independência do Brasil
Para compreender o significado histórico da independência do Brasil, levaremos em consideração duas importantes questões:
Em primeiro lugar, entender que o 07 de Setembro de 1822 não foi um ato isolado do príncipe D. Pedro, e sim um acontecimento que integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial, iniciada com as revoltas de emancipação no final do século XVIII. Ainda é muito comum a memória do estudante associar a independência do Brasil ao quadro de Pedro Américo, "O Grito do Ipiranga", que personifica o acontecimento na figura de D. Pedro.
1 - O quadro "Independência ou Morte", de Pedro Américo, é uma cópia de outra obra famosa, "Napoleão em Friedland", do francês Jean Louis Messonier, hoje exposta no Metropolitan Museum de Nova York. Tudo indica que a mais conhecida cena da Independência do Brasil, foi, na verdade, um plágio mal disfarçado.
2 - Ao subir a Serra do Mar,de Santos para São Paulo, no dia 07 de Setembro de 1822, D. Pedro não montava um belo cavalo alazão, como mostra o quadro de Pedro Américo. Na verdade, cavalgava um mula de carga, "uma bela besta baia", segundo a expressão usada por uma testemunha. Era essa a forma correta de subir a serra naquele tempo de estradas esburacadas e perigosas.
Continue lendo outros pontos importantes: "O Verbo em movimento"
Em segundo lugar, perceber que a independência do Brasil, restringiu-se à esfera política, não alterando em nada a realidade sócio-econômica, que se manteve com as mesmas característica do período colonial.
Aprofunde a leitura acerca do processo de independência do Brasil: Historianet
domingo, 5 de setembro de 2021
quarta-feira, 1 de setembro de 2021
II Círculo de Diálogos Racismo Estrutural: Queres que eu te fale da cor ou da dor?
II Círculo de Diálogos Racismo Estrutural: Queres que eu te fale da cor ou da dor?
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
terça-feira, 3 de agosto de 2021
sábado, 31 de julho de 2021
Gabriel O Pensador - Patriota Comunista
Ouça “Patriota Comunista” nas plataformas digitais: https://onerpm.link/PatriotaComunista
CLIPE (ficha técnica):
Produção:
Seven Content
Roteiro:
Gabriel Campos
Direção:
Gabriel Campos
Victor Barão
Direção de fotografia:
João Vieira Mota Júnior - Papito
Câmeras:
Vitor Terra Teles Souza
Luiz Fernando Oliveira
João Vieira Mota Júnior - Papito
Edição e finalização:
Luiz Fernando Oliveira
Victor Barão
Produção Executiva:
Fábio Masson
caracterização, cabelo e maquiagem:
Hathus Oficia
Priscila Freitas Castro
Foto Still & Making Off
Priscila de Castro Rodrigues
Adriele Vieira
Produção:
Luna Baroni
Giovana Bernardes
Andressa Barbosa
Kamilla Graton Stela Masson
Dançarinos:
Cristian
Fábio Vladimir
Elenco:
Hamilton Neves
Gilberto Josemim Ros Mari Cima
Henrique Castro
Júlio César Silva
Giovana Bernardes
Luiza Fiorito
Gael Neves Masson
Agradecimentos:
Daniel Labanca
Cemitério e Crematório Parque dos Buritis Dilson Ribeiro de Carvalho
Dra. Sirlene Duarte
PJ Massaro
Música:
Produção Musical: Dree Beatmaker e Thiago Mocotó
Letra: Gabriel o Pensador
Autoria: Gabriel o Pensador e Dree Beatmaker
música incidental Fita Amarela de Noel Rosa - vocais Udi Fagundes
Mixagem e masterização: 2F-Uflow
Produção Fonográfica: Hip Hop Brasil
#gabrielopensador #Patriotacomunista #ClipeNovo
LETRA
Tá ficando tarde
Acho que era nisso que eu pensava enquanto tentava dormir
pra ver se pelo menos dormindo eu ainda sonhava e o sono não queria vir
pra ver se pelo menos dormindo eu ainda conseguia respirar
Tô ficando sem ar
Acho que era nisso que eu pensava
enquanto o meu sonho tentava chegar
tentando desligar minha cabeça mas em alguma tela esse filme passava
Era um filme de sangue
ou seriam as notícias?
Era um filme de gangue
ou seria uma milícia?
Era um filme de época
uma velha novela
o terror na favela e o hospital saturado
a criança espancada
Era um trans torturado
eu fiquei transtornado
Eram cenas horríveis transcendendo níveis jamais tolerados
já mais tolerados agora por seres humanos já mais insensíveis
já mais insensíveis do que os alemães que tratavam os judeus como gado
marcados com brasa e no Brasa 80 anos depois o enredo é igual
Medo e maniqueísmo e o ódio é normal
Preconceito é aceito e a morte é banal
Ou você é excomungado ou você é como os bois
Isso aqui sempre foi um curral
Uma bíblia, uma bunda, uma bola, uma pinga e uma sobra de feijão com arroz
O que mais poderíamos querer?
Uma arma pra cada
uma bela piada zombando da cara de quem vai morrer?
Será que a minha amiga de Belo Horizonte pulou da janela do quinto
sentindo essa angústia que eu sinto?
Por já não ver nada de belo ao buscar um horizonte e enxergar vários monstros brindando com cálices de vinho tinto e a carne mais cara no prato
A carne barata é a dos pretos, compartilham prantos
e prints das fotos dos corpos mas nos comentários o texto vem pronto:
"se morreu no morro e é preto e fodido deve ser bandido então tudo bem"
Se a Katlen não fosse mulher e gestante iam dizer que ela era traficante também
Se a família chora, o poder ignora e o diabo até ri
Agora o meu sono tá vindo e eu também tô sorrindo
brincando com o menino Henry
Acabou chorare
No sonho eu componho com Moraes Moreira
mas nem lá de cima ele esquece a vergonha
Lá vem o Brasil descendo a ladeira
E os novos baianos que chegam no céu foram executados
por terem tentado furtar um pedaço de carne num supermercado
Então os seguranças pegaram em flagrante
Primeiro pediram dinheiro
mas logo mandaram chamar os traficantes do bairro e mandaram entregar os ladrões de galinha pro coveiro
Chegaram no céu
E aí Gabriel, você por aqui?
Fiquei preocupado, será que eu morri?
Mas é só um sonho
vou ver se aproveito pra dar um abraço em meu pai
Difícil encontrar
chega gente demais
numa fila que nunca termina
Vi uns anjos ali reclamando porque tinha país recusando vacina
Disfarcei minha nacionalidade
Eu acho que eu sou patriota
mas no céu quem puser suas bandeiras acima de tudo
Deus dá cascudo e chama de idiota
Eu acho que eu sou humanista
mas a humanidade tá punk
Eu peço um papel e uma caneta começo uma letra e encontro o Aldir Blanc
Me encanto com um conto do Rubem Fonseca e canto uma do Roupa Nova
enquanto num canto Jesus me observa com cara de quem desaprova
Eu acho que eu sou comunista
pois sempre chutei de canhota
Encontrei o Maradona gritando Argentina! Eu acho que ele é patriota
Sou patriota, sou comunista?
ou só mais um morto vivendo no inferno
só mais um sonho morrendo no céu
mais uma nota no bolso do terno
Sou comunista, sou patriota?
Sou um cacique atacado na oca
Sou uma criança pedindo comida
Sou uma foca aplaudindo uma orca
Sou um cientista pedindo uma esmola
Sou um quilombola virando piada
Sou uma estudante estuprada na escola
Sou uma preguiça assistindo à queimada
Sou só mais um dos milhões de indivíduos
tão divididos na morte e na vida
Somos devotos dos santos bandidos
briga de votos parece torcida
Gritos de mito e de genocida
Almoço grátis com merda no prato
Toda verdade será distorcida
Todo poder pro Capitão do mato
Quando eu morrer
Não quero choro nem vela
Quero uma fita amarela
Gravada com o nome dela
Tá ficando estranho esse sonho
mais um amigo chegando risonho Eduardo Galvão seu olhar ainda brilha
mandando um recado pra filha
querida, a vida é pra ser bem vivida não é uma corrida pro pódio
Amigo, ela sabe, eu também
e por isso também sobreponho o amor ao ódio
e sempre que posso ainda sonho
e tento inspirar tolerância
Se eu pude aprender com os meus erros não quero enterrar a esperança em que em tempos de tantos enterros o homem ainda enxergue a aberração da arrogância
e agarre esse chance de achar uma mudança de rumo atitude e conduta
mas fica difícil encontrarmos caminhos mais justos se todos nós somos tão filhos da puta
fazendo de tudo
pra levar vantagem em tudo
achando normal o absurdo
pagando de louco de cego e de surdo apenas quando nos convém
Estamos doentes
o vereador e a mãe do menino, o governador e o ministro assassino que mata inocente no morro ou dispensa a vacina, de onde eles vêm?
Virou pesadelo esse sonho
Olhando pra gente eu até me envergonho
e eu acho que sou um cidadão de bem
por isso me exponho e me cobro também
Se eu pude aprender pela voz dos poetas não posso aceitar a censura
Se os meus professores abriram minha mente a cura tá na educação e na cultura
Já tá uma tortura esse sonho
e falando em cultura olha quem aparece
trazendo ironia e coragem
me arranca um sorriso e alivia o estresse
No sonho ele vem com milhares de vítimas, 500 mil mortos ou mais
Acordo assustado e o sorriso do Paulo Gustavo na dor se desfaz
Só sinto o meu corpo gelado e do lado da cama uma frase dizendo "aqui jaz"
Esfrego os meus olhos e vejo que sou um escravo amarrado num tronco
e quando o chicote arrebenta minhas costas me sinto impotente mas olho pra trás
A lágrima lava o meu rosto e eu já consciente levanto pra sonhar de novo
e quebro as correntes quando reconheço o meu rosto na cara do meu capataz
Quando eu morrer
Não quero choro nem vela
Quero uma fita amarela
Gravada com o nome dela
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