segunda-feira, 22 de novembro de 2021

"Sedição de Juazeiro" - Minissérie completa


Sedição de Juazeiro é uma minissérie brasileira produzida para a rede pública de televisão cearense, dividida em 4 capítulos, do gênero guerra, baseada no confronto ocorrido em 1914 entre as oligarquias cearenses e o governo federal, e lançada no dia 22 de Agosto de 2012 no Cine-Teatro João Frederico Ferreira Gomes, anexo II da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.
Aprovada pela CEIC, Comissão Estadual de Incentivo à Cultura, através do I Edital Mecenas do Ceará 2008, foi produzida pelas produtoras JLS Comunicação e Editora e Laser Vídeo em parceria com a APEC, Associação de Estudos e Pesquisa Técnico-Científica, entidade sem fins lucrativos, ligada à Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
Elenco: Magno Carvalho, Ary Sherlock, Alcântara Costa, Angelim de Icó, Aldo Anísio, Fernando Cattony, Enrique Patrícius e Jean Nogueira.
Sinopse: Na segunda década do século XX, declara-se uma dualidade de poderes legislativos no Estado do Ceará. Tropas são enviadas de Fortaleza pelo governador Franco Rabelo para Juazeiro do Norte. Padre Cícero, Floro Bartolomeu e seus soldados esperam o ataque. O governo central decreta a intervenção federal no Ceará. Trinfa a Sedição de Juazeiro, a guerra de 1914.
Direção: Daniel Abreu Roteiro: JonasLuis DA SILVA, de Icapuí Produção: Daniel Abreu e Jeanne Feijão
Produção Executiva: Ângela Tavares, José Liberato Barrozo Filho e Marina Abifadel

Documentário: "Padre Cícero - O Filme" - FDR

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

O Processo de Independência do Brasil

Para compreender o significado histórico da independência do Brasil, levaremos em consideração duas importantes questões:
Em primeiro lugar, entender que o 07 de Setembro de 1822 não foi um ato isolado do príncipe D. Pedro, e sim um acontecimento que integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial, iniciada com as revoltas de emancipação no final do século XVIII.  Ainda é muito comum a memória do estudante associar a independência do Brasil ao quadro de Pedro Américo, "O Grito do Ipiranga", que personifica o acontecimento na figura de D. Pedro.


1 - O quadro "Independência ou Morte", de Pedro Américo, é uma cópia de outra obra famosa, "Napoleão em Friedland", do francês Jean Louis Messonier, hoje exposta no Metropolitan Museum de Nova York. Tudo indica que a mais conhecida cena da Independência do Brasil, foi, na verdade, um plágio mal disfarçado.
2 - Ao subir a Serra do Mar,de Santos para São Paulo, no dia 07 de Setembro de 1822, D. Pedro não montava um belo cavalo alazão, como mostra o quadro de Pedro Américo. Na verdade, cavalgava um mula de carga, "uma bela besta baia", segundo a expressão usada por uma testemunha. Era essa a forma correta de subir a serra naquele tempo de estradas esburacadas e perigosas.
Continue lendo outros pontos importantes: "O Verbo em movimento"

Em segundo lugar, perceber que a independência do Brasil, restringiu-se à esfera política, não alterando em nada a realidade sócio-econômica, que se manteve com as mesmas característica do período colonial.

Aprofunde a leitura acerca do processo de independência do Brasil: Historianet




quarta-feira, 1 de setembro de 2021

II Círculo de Diálogos Racismo Estrutural: Queres que eu te fale da cor ou da dor?

 II Círculo de Diálogos Racismo Estrutural: Queres que eu te fale da cor ou da dor?


Convidada: Professora Dra. Rosângela Ribeiro - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira no Ceará - UNILAB. https://sig.unilab.edu.br/sigaa/publi... Evento que unirá as escolas Liceu de Acopiara, EEEP Alfredo Nunes de Melo, EEM Maria Leal (São Paulinho) e Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) do Instituto Federal - Campus Acopiara.


sábado, 31 de julho de 2021

Gabriel O Pensador - Patriota Comunista

 

Ouça “Patriota Comunista” nas plataformas digitais: https://onerpm.link/PatriotaComunista CLIPE (ficha técnica): Produção: Seven Content Roteiro: Gabriel Campos Direção: Gabriel Campos Victor Barão Direção de fotografia: João Vieira Mota Júnior - Papito Câmeras: Vitor Terra Teles Souza Luiz Fernando Oliveira João Vieira Mota Júnior - Papito Edição e finalização: Luiz Fernando Oliveira Victor Barão Produção Executiva: Fábio Masson caracterização, cabelo e maquiagem: Hathus Oficia Priscila Freitas Castro Foto Still & Making Off Priscila de Castro Rodrigues Adriele Vieira Produção: Luna Baroni Giovana Bernardes Andressa Barbosa Kamilla Graton Stela Masson Dançarinos: Cristian Fábio Vladimir Elenco: Hamilton Neves Gilberto Josemim Ros Mari Cima Henrique Castro Júlio César Silva Giovana Bernardes Luiza Fiorito Gael Neves Masson Agradecimentos: Daniel Labanca Cemitério e Crematório Parque dos Buritis Dilson Ribeiro de Carvalho Dra. Sirlene Duarte PJ Massaro Música: Produção Musical: Dree Beatmaker e Thiago Mocotó Letra: Gabriel o Pensador Autoria: Gabriel o Pensador e Dree Beatmaker música incidental Fita Amarela de Noel Rosa - vocais Udi Fagundes Mixagem e masterização: 2F-Uflow Produção Fonográfica: Hip Hop Brasil #gabrielopensador #Patriotacomunista #ClipeNovo

LETRA Tá ficando tarde Acho que era nisso que eu pensava enquanto tentava dormir  pra ver se pelo menos dormindo eu ainda sonhava e o sono não queria vir pra ver se pelo menos dormindo eu ainda conseguia respirar Tô ficando sem ar Acho que era nisso que eu pensava enquanto o meu sonho tentava chegar tentando desligar minha cabeça mas em alguma tela esse filme passava Era um filme de sangue ou seriam as notícias? Era um filme de gangue ou seria uma milícia? Era um filme de época uma velha novela  o terror na favela e o hospital saturado a criança espancada Era um trans torturado eu fiquei transtornado Eram cenas horríveis transcendendo níveis jamais tolerados já mais tolerados agora por seres humanos já mais insensíveis já mais insensíveis do que os alemães que tratavam os judeus como gado marcados com brasa e no Brasa 80 anos depois o enredo é igual Medo e maniqueísmo e o ódio é normal Preconceito é aceito e a morte é banal Ou você é excomungado ou você é como os bois Isso aqui sempre foi um curral Uma bíblia, uma bunda, uma bola, uma pinga e uma sobra de feijão com arroz O que mais poderíamos querer? Uma arma pra cada uma bela piada zombando da cara de quem vai morrer? Será que a minha amiga de Belo Horizonte pulou da janela do quinto sentindo essa angústia que eu sinto? Por já não ver nada de belo ao buscar um horizonte e enxergar vários monstros brindando com cálices de vinho tinto e a carne mais cara no prato  A carne barata é a dos pretos, compartilham prantos e prints das fotos dos corpos mas nos comentários o texto vem pronto: "se morreu no morro e é preto e fodido deve ser bandido então tudo bem" Se a Katlen não fosse mulher e gestante iam dizer que ela era traficante também Se a família chora, o poder ignora e o diabo até ri Agora o meu sono tá vindo e eu também tô sorrindo brincando com o menino Henry Acabou chorare No sonho eu componho com Moraes Moreira mas nem lá de cima ele esquece a vergonha Lá vem o Brasil descendo a ladeira E os novos baianos que chegam no céu foram executados por terem tentado furtar um pedaço de carne num supermercado Então os seguranças pegaram em flagrante Primeiro pediram dinheiro mas logo mandaram chamar os traficantes do bairro e mandaram entregar os ladrões de galinha pro coveiro Chegaram no céu E aí Gabriel, você por aqui? Fiquei preocupado, será que eu morri? Mas é só um sonho vou ver se aproveito pra dar um abraço em meu pai Difícil encontrar chega gente demais numa fila que nunca termina Vi uns anjos ali reclamando porque tinha país recusando vacina Disfarcei minha nacionalidade Eu acho que eu sou patriota mas no céu quem puser suas bandeiras acima de tudo Deus dá cascudo e chama de idiota Eu acho que eu sou humanista mas a humanidade tá punk Eu peço um papel e uma caneta começo uma letra e encontro o Aldir Blanc Me encanto com um conto do Rubem Fonseca e canto uma do Roupa Nova enquanto num canto Jesus me observa com cara de quem desaprova Eu acho que eu sou comunista pois sempre chutei de canhota Encontrei o Maradona gritando Argentina! Eu acho que ele é patriota Sou patriota, sou comunista? ou só mais um morto vivendo no inferno  só mais um sonho morrendo no céu  mais uma nota no bolso do terno Sou comunista, sou patriota? Sou um cacique atacado na oca  Sou uma criança pedindo comida  Sou uma foca aplaudindo uma orca Sou um cientista pedindo uma esmola Sou um quilombola virando piada Sou uma estudante estuprada na escola Sou uma preguiça assistindo à queimada Sou só mais um dos milhões de indivíduos  tão divididos na morte e na vida Somos devotos dos santos bandidos briga de votos parece torcida Gritos de mito e de genocida Almoço grátis com merda no prato Toda verdade será distorcida Todo poder pro Capitão do mato  Quando eu morrer Não quero choro nem vela Quero uma fita amarela Gravada com o nome dela Tá ficando estranho esse sonho mais um amigo chegando risonho Eduardo Galvão seu olhar ainda brilha mandando um recado pra filha querida, a vida é pra ser bem vivida não é uma corrida pro pódio Amigo, ela sabe, eu também e por isso também sobreponho o amor ao ódio e sempre que posso ainda sonho e tento inspirar tolerância  Se eu pude aprender com os meus erros não quero enterrar a esperança em que em tempos de tantos enterros o homem ainda enxergue a aberração da arrogância e agarre esse chance de achar uma mudança de rumo atitude e conduta mas fica difícil encontrarmos caminhos mais justos se todos nós somos tão filhos da puta fazendo de tudo pra levar vantagem em tudo achando normal o absurdo pagando de louco de cego e de surdo apenas quando nos convém Estamos doentes o vereador e a mãe do menino, o governador e o ministro assassino que mata inocente no morro ou dispensa a vacina, de onde eles vêm? Virou pesadelo esse sonho Olhando pra gente eu até me envergonho  e eu acho que sou um cidadão de bem por isso me exponho e me cobro também Se eu pude aprender pela voz dos poetas não posso aceitar a censura Se os meus professores abriram minha mente a cura tá na educação e na cultura Já tá uma tortura esse sonho e falando em cultura olha quem aparece trazendo ironia e coragem me arranca um sorriso e alivia o estresse No sonho ele vem com milhares de vítimas, 500 mil mortos ou mais Acordo assustado e o sorriso do Paulo Gustavo na dor se desfaz Só sinto o meu corpo gelado e do lado da cama uma frase dizendo "aqui jaz" Esfrego os meus olhos e vejo que sou um escravo amarrado num tronco e quando o chicote arrebenta minhas costas me sinto impotente mas olho pra trás A lágrima lava o meu rosto e eu já consciente levanto pra sonhar de novo e quebro as correntes quando reconheço o meu rosto na cara do meu capataz Quando eu morrer Não quero choro nem vela Quero uma fita amarela Gravada com o nome dela