Neste vídeo do Quer Que Desenhe nós vamos falar sobre o que foi a Idade Média, suas características e suas consequências.
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👉 O QUE FOI A IDADE MÉDIA?
Foi um período da história que se estendeu de 476 d.C. a 1453, marcado por grandes transformações políticas, econômicas e sociais na Europa. Esse assunto é cobrado em provas de vestibular e ENEM e é importante para entender a história mundial. Durante a Idade Média, surgiram diversas instituições, como o feudalismo e a Igreja, que moldaram a sociedade da época. Então, se você quer entender melhor o que foi a Idade Média, só dar play nesse vídeo do "Quer Que Desenhe?" e aprender tudo sobre esse importante período da história!
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Capítulos:
Início 0:00 - 0:36
Contexto da Idade Média 0:36 - 1:34
Crise do Império Romano 1:34 - 2:33
Alta Idade Média 2:33 - 3:38
O que é Feudalismo? 3:38 - 4:49
A sociedade feudal 4:49 - 6:33
A Igreja na Idade Média 6:33 - 8:35
Baixa Idade Média 8:35 - 11:06
O Fim da Idade Média 11:06 - 12:56
Mapa Mental: Idade Média 12:56 - 13:31#mapamental#querquedesenhe#enem#idadedastrevas#historia#idademédia#vestibular
Vocês, que acompanham o Nerdologia de História há anos e gostam de filmes ou jogos que retratam períodos históricos, já se perguntaram o que é História e qual o ofício do historiador? Neste último Nerdologia, vamos responder a pergunta: afinal, o que é História?
Apresentação e Roteiro:
Filipe Figueiredo – / xadrezverbal
Edição e Arte:
Estúdio 42 – http://www.estudio42.com.br
FONTES E SAIBA MAIS:
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A escrita da história: Novas perspectivas, de Peter Burke: https://amzn.to/4jbnFKp
O queijo e os vermes, de Carlo Ginzburg: https://amzn.to/4j9xisO
Apologia da história: Ou o ofício do historiador, de Marc Bloch: https://amzn.to/4lxbNDM
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Que É História?, de Edward Hallet Carr: https://amzn.to/3Rj3TAo
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NERDBUNKER: / @nerdbunker
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Entrevista com Sidney Chalhoub historiador e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp.
Programa complementar ao curso de Pedagogia Univesp / Unesp https://goo.gl/7sghy2
(...).
Nesta entrevista, Sidney fala sobre a escravidão no Brasil, na segunda
metade do século XIX, e explica, com ricos exemplos, como era a vida dos
escravos africanos no Brasil. Fala que algumas décadas antes da
abolição da escravatura, em 1888, quase metade da população africana no
país já estava livre ou liberta. Libertos eram ex-escravos que tinham
conseguido sua carta de alforria. Livres eram os filhos de escravas
(ventre) libertas. Sidney fala também sobre a situação em que estava
essa massa de cidadãos após a liberdade, com poucos, ou nenhum, direito
político, pouca renda, etc...Sidney também entra na questão da educação
dos escravos e libertos e mostra que não havia interesse do Brasil em
alfabetizar essas pessoas.
Playlist - Na Íntegra - https://goo.gl/h33Euk
"Nós que aqui estamos por vós esperamos" é um filme brasileiro de 1999 sob a direção de Marcelo Massagão. Ele traz o filme como memórias do século XX. O filme retrata de uma verdadeira volta ao mundo no seu contexto histórico, econômico e cultural.
Com base na história e na psicanálise, Marcelo Masagão compôs um complexo mosaico de memórias do século 20.
Seu recurso à justaposição de imagens e sequências fragmentadas, ao invés de uma narrativa contínua e linear, capturou o âmago desse tempo turbulento.
A irrupção nele da cultura moderna indicava isso: a ruptura dos elos com o passado; o imperativo da supremacia tecnológica; a penetração ampla e profunda em todas as dimensões da matéria, da vida e do universo; o anseio da aceleração, da intensidade e da conectividade; a abolição dos limites do tempo e do espaço.
O que mais marca este momento, portanto, é justamente essa multiplicação de energias, a pluralidade das sensações e das experiências, o esfacelamento da consciência e a interação com os mais diversificados contextos.
A história se pulveriza numa miríade de registros e o inconsciente aflora, magnificado pela potência das novas fontes de estimulação sensorial e pelo choque traumático das forças destrutivas deslaçadas sobre a humanidade.
Sensível e ponderado foi também o seu modo de jogar com as perspectivas de gentes simples e anônimas, nascidas no torvelinho das transformações, dragadas pelas engrenagens dos complexos industriais, o lazer massificado, a publicidade, os apelos do consumo, as alegrias da dança e do corpo liberado, os rigores trágicos das crises e da guerra.
Dando nome a essas criaturas minúsculas, ele devolve o quinhão de humanidade que lhes foi negado e destaca o modo pelo qual a dinâmica social opera pela modulação dos comportamentos, a rotinização do cotidiano e a galvanização das mentes.
Dentre a massa de anônimos ressaltam rostos famosos: artistas, cientistas, intelectuais, líderes políticos e espirituais. Funcionam como chaves que articulam tendências de ampla configuração em diferentes níveis da experiência social e cultural.
Catalisando processos em andamento, eles dão voz às minorias silenciosas e sinalizam alternativas ou consolidam estados latentes de aspiração, conformação, revolta ou ressentimento. A história é tramada nessa imprevisível dialética entre pressões estruturais, decisões individuais, desejos, pavores e projeções subconscientes, tensões sociais e a polifonia de vozes que dão forma e expressão às conjunturas.
A singela fórmula "nós que aqui estamos, por vós esperamos", gravada no portal do cemitério de província, é outro dos achados cintilantes deste filme. Por um lado, oferece um contraponto tocante às ambições grandiloquentes do século 20 e de sua modernidade. Evoca a fragilidade e os estreitos limites da condição humana, os quais têm sido ignorados por poderes e ambições que atravessaram o período impondo demandas e sacrifícios exorbitantes.
Por outro lado, apresentada no final do filme, a frase ressoa e opera como um feixe que conecta os fragmentos, nos transportando para aquele mundo, como mais uma memória que irá se somar a esse painel dramático, ligada a cada detalhe dele por vínculos de solidariedade e compaixão.
Os temas compulsivos e recursivos das músicas de Win Mertens funcionam como o nexo emotivo que nos põe em sintonia com os sonhos profundos que animaram nossos irmãos e irmãs nessa aventura histórica ainda mal entendida e inacabada, mas que obras como essa nos ajudam a vislumbrar e a compreender melhor. Creio que é isso também que eles, lá na sombra discreta do cemitério, esperam de nós.
Cantou a Estação Primeira de Mangueira, campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2019, no samba enredo História para ninar gente grande, mostrando um país que não está no retrato. A luta por liberdade, justiça e dignidade forjou-se com muito sangue retinto pisado desde o início da formação do povo brasileiro, dizia o samba.
O negro arrancado do continente africano reagiu à dominação do branco europeu de diversas formas, dentre as quais destacam-se a formação de quilombos e a instituição de sociedades abolicionistas. A escravidão não foi um acidente de percurso, nem a abolição da escravatura foi uma boa ação de uma elite boa nascida nos confins da Terra Brasilis.
No, atual, Estado do Ceará, a abolição ocorreu no dia 25 de março de 1884, quatro anos antes da promulgação da Lei Áurea que colocou fim nos quase 305 anos de escravidão no Brasil, em 13 de maio de 1888. Assim, a então província, comandada por Manuel Sátiro de Oliveira Dias, ficou conhecida como A Terra da Luz por esse movimento de libertação e não por seu clima ensolarado.
Esse movimento vanguardista se deu tanto pelo surgimento de uma classe média abolicionista, como pela luta de setores populares, a exemplo dos jangadeiros que aderiram ao movimento, liderados por Francisco José do Nascimento, o Chico da Matilde. Eles proibiam o embarque e o desembarque de escravizados em Fortaleza. Devido a esse episódio, o líder dos jangadeiros ficou conhecido como o Dragão do Mar.
Em janeiro de 1883, há menos de um ano da abolição na província, em praça pública, o povo da Vila do Acarape assistiu à entrega de 116 cartas de alforria aos escravizados. A atual cidade de Redenção é, então, o primeiro território a libertar os cativos de seus antigos engenhos e senzalas que, por muitos anos, testemunharam a escravização do povo negro. Torna-se Redenção, marco e símbolo de liberdade.
Perfil - Dragão do Mar e a História da Abolição no Ceará (TV Assembleia Ceará)
O documentário sobre Dragão do Mar, também conhecido como Chico da Matilde, conta a história de Francisco José do Nascimento, contextualizando com o momento da abolição da escravidão no Ceará. Prático mor e filho de jangadeiro, Dragão do Mar foi o líder dos jangadeiros no Movimento Abolicionista no Ceará, o estado pioneiro na abolição da escravidão.
Concepção: Angela Gurgel
Apresentação e Roteiro: Marina Ratis
Produção: Ana Célia de Oliveira Marina Ratis
Edição: Vinicius Augusto Bozzo
Pesquisa Musical: Angela Gurgel
Artes: Daniel Cardoso
Locução: Jânio Alves e Karol Martins
Coordenação de Núcleo Documentário: Angela Gurgel
Os Cearenses - Dragão do Mar (Fundação Demócrito Rocha)
Francisco José do Nascimento nasceu em Aracati no dia 15 de abril de 1839. Virou Chico da Matilde, em homenagem a sua mãe. Participou como líder dos jangadeiros do movimento abolicionista do Ceará. Homem de ação, todas as vezes que anunciavam o embarque de escravos, ele lançava-se ao mar em sua jangada e acompanhava a esteira branca do Navio Negreiro até o final da Ponta do Mucuripe. Por este motivo, recebeu o “título” de Dragão do Mar. Morreu em 1914.
A invenção do Ceará - O pioneirismo do CE na Abolição da Escravidão
Maria Tomasia e a abolição da escravatura no Ceará
Dragão do Mar: O Jangadeiro da Abolição - Eduardo Bueno
A aristocrata que lutou para que a abolição no Ceará fosse adiantada
Maria Tomásia Figueira Lima foi a primeira presidente da Sociedade das Cearenses Libertadoras, que foi fundamental para que o Ceará decretasse a libertação dos escravizados antes da Lei Áurea
Maria Tomásia Figueira Lima foi uma aristocrata que lutou para que a abolição da escravatura no Ceará fosse adiantada. Nascida em 1826, em um município do interior do Ceará, ela se mudou para Fortaleza após se casar com o abolicionista Francisco de Paula de Oliveira Lima.
Em Fortaleza, ela se tornou uma das maiores articuladoras do movimento abolicionista do estado: Maria Tomásia foi a cofundadora e primeira presidente da Sociedade das Cearenses Libertadoras, a entidade que mais lutou em prol desta causa na época. O movimento, fundado em 08 de dezembro de 1880, reunia 22 mulheres de famílias influentes que argumentavam a favor do fim da escravidão.
Ao fim da primeira reunião, elas assinaram 12 cartas de alforria e, posteriormente, conseguiram que os senhores de engenho assinassem mais 72. O grupo chegou a conseguir apoio financeiro até do Imperador Dom Pedro II.
O movimento, também, promovia reuniões abertas ao público e nestes eventos as mulheres da Sociedade sempre ressaltavam a importância da libertação dos escravizados. As mulheres, também, recorriam aos jornais e clamavam pela abolição de toda a província.
A ação foi fundamental para que o Ceará decretasse a libertação dos escravizados antes da Lei Áurea. No dia 25 de março de 1884, Maria Tomásia estava presente na Assembleia Legislativa, onde ocorreu o ato oficial de libertação dos escravizados do Ceará.
Outro personagem fundamental para essa antecipação da abolição da escravatura no Ceará foi o jangadeiro Francisco José do Nascimento, também conhecido como Dragão do Mar, do qual falamos em outro texto.