domingo, 24 de novembro de 2013

Culminância das ações da Cultura Africana e Afro-Brasileira na EEF Francisco das Graças Alves Berto - CAIC (Iguatu - CE)

Tema: História e Cultura Africana e as Influências na Formação da Cultura Afro-Brasileira

Foi realizada no dia 23 de novembro (sábado) a culminância das ações da cultura africana e afro-brasileira no auditório da EEF Francisco das Graças Alves Berto - CAIC, no município de Iguatu - CE, coordenada pelos professores da área de Humanas (Francisca Bezerra - Júlio Cézar - Maria Núbia e Renato).
Possuindo como base o ano de 2013, foram articulados o desenvolvimento de poesias, produções textuais, desenhos, coral, danças e rituais, dentre outras ações em todas as disciplinas, focando a interdisciplinaridade com a temática em questão.
As ações pautaram-se na lei federal 10.639/2003, a qual determina que seja ensinada nas escolas brasileiras a História da África e a Cultura Afro-brasileira além de proporcionar aos educandos a oportunidade de conhecer e reconhecer a importância dos povos africanos na história do Brasil e a influência destes povos na cultura, religião, culinária e nos costumes brasileiros.
O evento foi desenvolvido conforme a programação abaixo:

Boas vindas: Professora Coordenadora Eunice.
Abertura e apresentação da proposta: Professor Renato.

1º Momento:
  • Ritual Religioso - Culto a Iemanjá - Estudantes do 7º Ano C.
  • Vídeo - Cultura Afro-Brasileira.
  • Leitura do objetivo - Estudante Giselly (7º Ano).
  • Clipe da música - Quem planta preconceito (Natiruts).
  • Leitura dramatizada da poesia "Resgate" - Estudante Nataele (9º Ano).
2º Momento: Danças
  • Vídeo Educativo produzido pelos estudantes da EEM Joaquim Valdevino de Brito (Crato - CE) para o evento: "Curta Histórias" - Edição 2013. Inclusive este vídeo está entre os finalistas, acesse e assista os outros sobre a temática: Curta Histórias - 2013 - "Um Brasil Muitas Áfricas":
  • 1ª Dança - Roda de Samba - Estudantes dos 6ºs A e B.
  • 2ª Dança - Waka Waka (Shakira) - Estudantes dos 7ºs A e B.
  • 3ª Dança - Maculelê - Estudantes dos 8ºs A, B e C.
  • Leitura dramatizada da poesia "Dançando Negro" (Éle Semog) - Estudante Valter (9º Ano).
3º Momento: Apresentação e caracterização
  • Clipe da música: Antigamente quilombos, hoje periferia (Z'áfrica Brasil).
  • Roda de Capoeira - Estudantes do Programa Mais Educação (Monitores responsáveis - Samara e Gessieudo).
  • Leitura dramatizada da poesia "Linhagem" (Paulo Assumpção) - Professor Renato
  • Canto Coral - Mama África (Chico César) - Estudantes dos 9ºs.
  • Ritual Religioso - Culto aos Orixás - Estudantes do 7º Ano C.
4º Momento: Conclusão e agradecimentos a todos os presentes e colaboradores (Estudantes, Pais/Responsáveis, Professores, Multimeios, Monitores do Programa Mais Educação e Núcleo Gestor)
  • Vídeo com Morgan Freeman e seu posicionamento acerca da "consciência negra"


Fotos da Culminância:








































sexta-feira, 22 de novembro de 2013

EJA 8º/9º - "Sociedade do Consumo"



Mídia, propaganda e o consumo

Música: Cidadão - Zé Ramalho. A face do capitalismo

Evolução dos modos de produção


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

7º Ano C: Ensaios para a Culminância das ações da "Consciência Negra" no sábado 23/11

Duas equipes do 7º ano C estão há duas semanas ensaiando para apresentarem no dia 23 de Novembro (sábado) na culminância das ações da Consciência Negra, fazendo parte das discussões e acesso às informações que estão sendo transformadas em conhecimento sobre a cultura afro-brasileira abordadas nas aulas de História, Geografia, Ensino Religioso e Educação e Cidadania.




segunda-feira, 18 de novembro de 2013

domingo, 17 de novembro de 2013

"Analfabeto Político: Um alfabetizado que lê, mas não entende que todo ato humano é político" (Por Marcelo V. Bruggemann)

"Berthold Brecht, que viveu entre os anos de 1898-1956, se consagrou como um dos maiores pensadores políticos do mundo contemporâneo, escandalizando a todos ao tratar uma pessoa que não lê, não ouve, não fala e não participa dos acontecimentos políticos como analfabeto político. Para ele, pessoas desse tipo "não sabem que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas".
Berthold Brecht afirma que pessoas desligadas de questões políticas são verdadeiros, imbecis e ignorantes que "se orgulham e estufam o peito dizendo que odeia a política. Não sabem que, da própria ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto..."
Quer queira ou não, amando-o ou odiando-o, Brecht é hoje uma leitura atualíssima, de cabeceira. Mas o fato é que Brecht escreveu essas ideias tão marcantes num momento em que o analfabetismo funcional era demasiadamente grande no mundo, mesmo até nos países desenvolvidos. Não é por acaso que uma das mais célebres frases de Brecht se resumo em "os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem".
Em tese, os países de Primeiro Mundo sempre buscaram eliminar o analfabetismo político por meio de leitura, capacitando o cidadão para a decodificação de palavras e frases ou realização de operações básicas com números, como ler o preço de um produto ou anotar um número de telefone. Contudo, o verdadeiro propósito democrático não se limita à capacidade de as pessoas conseguirem ou não ler, escrever e realizar operações matemáticas, pois também se torna imperativo saber o que elas são capazes de fazer com essas habilidades.
Poder-se-ia dizer, então, que o problema da efetivação da democracia concentra-se não apenas na eliminação do analfabetismo, mas também na tarefa de conferir eficácia ao analfabetismo. Pela lógica, quanto mais instruídos sejam os cidadãos, melhores condições intelectuais terão para debater, de forma crítica e racional, os rumos políticos da nação, estado ou município (grifos meus). Por isso, é exigência democrática que o Estado priorize políticas relacionadas às habilidades de leitura e escrita das pessoas.




Nesse quadro, ora desenhado, podemos concluir que o analfabeto político em sua grande maioria é um analfabeto funcional porque, ao não entender o que lê, não efetiva "sua" importância democrática; se ausenta da vida política da nação, limitando-se apensas a votar sem preocupação de escolher o candidato que possui a conduta e as propostas congruentes com a democracia, a cidadania e o desenvolvimento social. Votam unicamente em quem lhes trazem benefícios assistencialistas, prevendo clara oportunidade de obter benesses ao sabor do poder. Ou apenas votam e não acompanham os resultados das promessas do seu candidato, desprezando a eficácia da sua participação democrática.
Mas o que fazer para combater o analfabetismo político?
No caso dos analfabetos funcionais, é inegável concluir que a evolução do Estado Social e Democrático de Direito dependerá com certeza, da erradicação do analfabetismo por meio de rígida política de alfabetização funcional. Mas também é indispensável para esse labor que se incluam princípios democráticos que evitem o analfabetismo político dos cidadãos, traçando estratégias dialético-informativas para que exerçam seu direito de voto de modo consciente e responsável, na esperança de que, com este esforço, se desperte o espírito da cidadania. Caso contrário, se prevalecer o analfabetismo político na sociedade brasileira, corre-se o risco de estancar a democracia ou reduzir, de forma considerável, os efeitos deste regime arraigado na soberania popular."
Autor: Marcelo V. Bruggemann

Reflitam as ações dos outros e as suas!
O papel da escola enquanto espaço democrático é promover a reflexão de ações, que tanto podem partir do ambiente externo quanto o interno, uma vez que a escola não é uma ilha, e para tanto ela reproduz discursos, cabendo aos docentes debater e utilizar do cotidiano dos estudantes situações que os insiram na sociedade.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Sugestões 7º Ano - Músicas e estilos acerca da sonoridade afro-brasileira

Cantos e Danças Afro-Brasileiras

Jorge Ben - África Brasil
Link com letra da música

Isicathamiya e o grupo Ladysmith Black Mambazo - Canto Coletivo

Gumboot Dancing - Dança de resistência das minas na África do Sul.


Música: Antigamente Quilombos, hoje periferia (Z'africa Brasil) e outras músicas/clipes dessa banda: Z'africa Brasil

Maracatu Mar Aberto

O Jongo e seus encantos

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ações da Consciência Negra no CAIC (Iguatu-CE) - Partes I e II

Painel do CAIC (Iguatu-CE)


A discussão focal nas terças-feira, tanto pela manhã quanto pela tarde, acerca da consciência negra, chegou à segunda semana com exibições de clipes e filmes que norteiam o debate com os estudantes do Ensino Fundamental II (6ºs, 7ºs, 8ºs, 9ºs e EJA) da EEF Francisco das Graças Alves Berto - CAIC. Filmes como Besouro (2009), Quanto vale ou é por quilo? (2005) e Narradores de Javé (2003), além de músicas de Gabriel, o Pensador, dentre outros clipes que discutem o preconceito racial foram socializados no auditório da referida escola. Lembrando que nos dias que antecedem aos vídeos são realizadas nas salas de aula rodas de conversa acerca do material exibido. 
Ratificando que essas ações não são pontuais, ou seja, a discussão referente a consciência negra faz parte do plano de trabalho da escola, bem como é inserido nos planos anuais (plano de curso) nas disciplinas de Humanas e demais áreas, tornando o mês de novembro como referência histórica de culminância do que foi desenvolvido ao longo do ano com os estudantes.
Cronograma parcial:
29/10 - Manhã: Besouro. Tarde: Narradores de Javé.
05/11 - Manhã: Quanto vale ou é por quilo?. Tarde: Besouro.

A culminância das ações será no dia 23 de Novembro (sábado).